Meu caro Elias:
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
A velhice é natural...
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Ser velho e maltratado...
Meu caro Elias,
Suponho que estás a organizar mais uma das tuas viagens agora que estamos próximos do Natal e do fim do ano... A ti como a mim, custa tratar dessas coisas próprias de comprar lugares em aviões, estadias em hotel, marcação de mesa num ou noutro local de referência para uma refeição celebratória... É a vida, meu amigo, e a época do Natal, em particular para juntar famílias, exige esse esforço de organização e de "aritmética" para não esforçar o orçamento para além do razoável. Pois bem, concentra-te, faz as melhores escolhas e tem cuidado com essa "modernisse" de fazer pagamentos por via digital: é cómodo mas presta bem atenção e não dês mais informação além da necessária. Ouvimos todos os dias sobre fraudes, pessoas que ficaram sem as suas economias e os Bancos a «assobiar para o lado» , alegando que a responsabilidade pelo sucedido é dos clientes, que não foram cuidadosos... E faço menção disto apenas para sublinhar que o problema existe - cada vez há mais engenharia na fraude... - não porque ignore que actuas com eficiência e cuidado (louvo-te, tantas vezes, a atitude prudente diante desta maneira de viver tão moderna para a nossa idade...).
Mas eu venho à conversa contigo, antes que te ausentes (disseste-me que vais a Paris, novamente, para passar uns dias na cidade e depois celebrar o Natal em família, é isso?) para te dar notícia do tema que me ocupou, nas últimas semanas (nós já falamos, entretanto, mas sobre outros assuntos). Aquele desafio do "Nós e o direito de cada um", lembraste? Pois bem, decidi reler a Constituição da República e reparei nos dizeres do seu artigo 72º, cuja epígrafe é Terceira Idade. Há assunto mais falado, agora, que nos interesse tanto? Só se for a campanha em curso para escolher o sucessor do Prof. Marcelo, que tão cansadinho anda, a arrastar-se pelo comentário inócuo em tudo quanto é televisão e forum, nacional ou internacional... De facto, as notícias são tantas vezes sobre idosos (sabes em que idade se considera uma pessoa idosa? Olha, para a OMS, é-se "velho" aos 60; em várias políticas públicas, é-se "velho" aos 65 (idade que, agora, já é insuficiente para requerer a reforma...); e face à longevidade alcançada, em geral pode dizer-se que uma pessoa é idosa entre os 60 e os 74, ancião entre os 75 e os 90 (já viste o ancião saudável que me saíste?!) e, a partir deste último número, as pessoas alcançam a "extrema velhice"...
Só que fala-se desse grupo etário, a que ambos pertencemos, claro, para lhes aumentar as pensões (isso é importante, porque votam e escolhem quem lhes "paga" melhor...), para lhes dizer que os medicamentos são mais baratos ou até gratuitos, que há vacinas para todos, para não morrerem de gripe... Ah! Mas fala-se também dos Lares sem condições, em regra clandestinos mas não só, pessoas idosas em listas intermináveis para uma vaga onde ela existir, pessoas idosas com doenças mentais prisioneiras nesses ditos Lares, sem ver a luz do dia, dar um passeio, apanhar sol.. E também dos que não recebem a visita dos filhos... Triste, não é? Tu, Elias, tens saúde, família, estás confortável com a tua reforma. Mas conheces, como eu, tantos da nossa geração ou mais idosos, que vivem sós, em casas pouco confortáveis, abandonados pelos filhos, que andam ocupados na vida deles e na dos seus próprios filhos...
Foi por este tema que andei, para dar pistas aos que comigo quisessem participar da reflexão sobre ele. Sendo aquela norma da CRP programática, ou seja, "determina as linhas orientadoras dos grandes objectivos que o Estado procura prosseguir, serve como indicador das políticas públicas a materializar, cuja efectivação depende das opções políticas do legislador e das condições socioeconómica e não cria, nem directa nem indirectamente, direitos em relação aos cidadão", queria saber - melhor, queria actualizar-me - o que entretanto tem sido feito pela dita Terceira Idade. Amigo, nem imaginas! Tem-se produzido abundantes leis, em particular para garantir melhores condições económicas e de segurança. Se quiseres, podes conferir, dando uma vista de olhos no Ebook do CEJ, denominado "O direito dos Mais Velhos". Está lá a relação das leis produzidas em vários domínios da vida no que se refere a este grupo etário tão numeroso. E podes ver ainda "A protecção da Pessoa Idosa (JUSGOV 2024, Escola de Direito da Universidade do Minho. Na internet encontras ambos os documentos com relativa facilidade. Podes "baixá-los" e ler quanto isso te interessar.
Apesar disso, persistem as situações de isolamento, doença, solidão, pobreza e, especialmente, de maus-tratos... Sim, Elias, falamos disso antes, quando soubemos daquela nossa amiga que estava num Lar e foi enterrada sem assistência de nenhum dos seus familiares... e tinha três filhos e umas duas mãos-cheias de netos... Foi esse o tópico principal da minha preocupação com vista a partilhá-lo com os participantes do encontro "Nós e o direito de cada um". Recentemente, o Jornal Expresso publicou que «75% dos idosos com demência não saem à rua» e o Diário de Notícias que «Mais de 30% da violência doméstica registada pela PSP no primeiro semestre de 2025 é de filhos contra os pais (6 meses de 2025, 11 445 casos sendo 3 734 "filoparental" - a agressão mais frequente entre agrespor e vítima)»
Para «ilustrar» o tema, usei um Acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, proferido recentemente, nos termos do qual foi condenada a 5 anos de prisão uma mulher, filha única, licenciada em psicologia, pela prática dos crimes de exposição ou abandono do progenitor de 86 anos, viúvo, doente, a viver sozinho, e de abuso de confiança, por ter usado os rendimentos dele sem consentimento e em proveito próprio. O caso sensibilizou-me (nos). E fomos unânimes no parecer de que a condenação em pena de prisão efectiva, como pretendia, em recurso, o MP., era justa...
Evidentemente, as penas servem um interesse geral (visam criar na comunidade que não se fica sem castigo quanto nos portamos mal), mas já tenho dúvidas se o seu agravamento se justifica... Se uma filha se comportou como o Tribunal deu por provado, agiria do mesmo modo mesmo que a pena prevista em abstracto fosse mais elevada... É o que penso... Agora, provavelmente, justifica-se que situações desta natureza sejam valorizadas na definição da capacidade sucessória, retirando aos herdeiros legitimários, praticantes deste tipo de crime, o direito de aceder à herança deixada pelos progenitores que sofreram o dano.
E não vou continuar, aqui, por escrito, esta conversa. Ver-nos-emos, proximamente, e falaremos com mais pormenor. No entanto, deixa-me dizer-te que os legisladores continuam a fazer Leis à medida que os problemas surgem nos Tribunais e, especialmente, nas televisões. Na AR, já estão em agendamento Projectos de Lei para reforçar a protecção dos idosos que sejam vítimas de crimes (há até iniciativas para aprovar um Código dos direitos do Idoso...) Enfim, a mim parece que a via legal, agora que se fala da alteração das Leis Laborais, devia ser utilizada para conferir condições aos trabalhadores para poderem visitar os pais nos Lares... Talvez, agora que se discute o OGE, deviam escolher-se medidas que permitisse às autarquias locais investir, em parcerias público-privadas com as IPSS, Igrejas, Associações de Idosos, por exemplo, em infra-estruturas de apoio, com recursos humanos qualificados para dar resposta aos idosos com demência, sem família... Mas também para criar condições para as próprias famílias poderem dar atenção aos seus idosos...
Abraço, com a estima de sempre
28 de Novembro de 2025
domingo, 16 de novembro de 2025
A «especificidade» do conhecimento...
Elias, meu amigo, hoje, em público, relembrei a nossa troca de correspondência a propósito da interpelação «O que significa Cristo para ti?» ou, se bem me lembro, com esta formulação mais exacta: «Quem é Cristo para ti?» Veio a talhe de foice numa breve alocução (só tinha 5 a 7 minutos para partilhar algo que pudesse enriquecer a reunião exclesial domingueira, matinal...), sem que constasse dos meus tópicos, previamente preparados. Mas não foi despropositada porque eu queria, na verdade, sublinhar o fulcro do desafio que Cristo dirigiu ao seu núcleo restrito de amigos, de quem queria ouvir o que sabiam sobre Ele além de tudo o que tinham ouvido do povo.
Conheces bem a interpelação e o que disseram os seus amigos sobre o que o povo sabia pelo que, agora, não vou repetir isso. Apenas lembrar que, no contexto do texto do Evangelho S. Mateus, capítulo 16, havia uma nítida intenção da parte de Cristo de virar a atenção dos discípulos para o que adiante aconteceria.
Eles não podiam, de facto, enxergar as vicissitudes do caminho a percorrer sem, primeiro, terem por certa essa verdade fundacional, dita por Pedro: «Tu és o Cristo...». Portanto, o contexto e o próprio diálogo referem-se «às virtudes» do conhecimento. O dos mestres religiosos, empírico, tinha proveito e a capacidade demostrada para entender os fenómenos da natureza e devia estar ao serviço do entendimento das coisas mais prosaicas da revelação profética, que tinham à mão. Deviam interrogar-se sobre a revelação profética, tirando dela proveito para ler os sinais dos tempos. Então, depois de tantos milagres observados, só acreditariam em Jesus se fizesse mais um «vindo do céu»?!
Parece evidente que, desse ensino, os discípulos deviam extrair a lição de que há muito a alcançar acerca do conhecimento das coisas de Deus, que exige esforço, aplicação para entender os sinais dos tempos que estão à frente dos olhos... Faço aqui um parêntesis para que me digas se, hoje, nos tempos que correm, estamos a dedicar tempo e saberes para ter uma perspectiva correcta do que se está a passar no mundo no que concerne à implementação do reino de Deus. Penso que estamos a ser levados na corrente daqueles que pensam que se há guerras, sempre as houve, se as alterações climáticas nos preocupam, sempre preocuparam, se o mal se manifesta em aberrações incomuns, absurdas, inumanas, sempre se manifestou, se o tempo da revelação de Cristo nunca mais acontece, sempre foi tido por tardio... e o mais que possas imaginar...
Evidentemente, nem todo o conhecimento deve ser subscrito, sem mais. Justifica-se tomar cautela para, dentro do que é sabido, acessível, ao dispor, há o que está errado. Bem sei que não tenho necessidade de anotar que, para ti também, o «fermento» dos fariseus e saduceus não se compaginava com a mensagem nova, fresca, que Jesus ensinava aos seus seguidores. Podiam conhecer as doutrinas desses grupos mas elas não podiam «levedar» o ensino que Jesus lhes ministrava.
A ideia de controlar - diria melhor, aferir - o que interessa dentro do muito que sabemos é fundamental para manter limpa a alma e não enfraquecer o espírito! O errado fazia o seu caminho e enleava o povo. O ensino novo devia manter distância e afirmar-se, à volta da figura do Mestre, com sinais, prodígios e maravilhas. O sinal do profeta Jonas era importantíssimo para aferir o tempo e os acontecimentos mas a multiplicação do pão e do peixe sobrepunha-se na dinâmica de implatação do reino novo, de que aqueles homens seriam embaixadores. Fora com o fermento daqueles mestres! O pão novo levedava no coração dos que vislumbravam nos actos de Jesus o miraculoso vindo do Céu.
Mas o Mestre queria ainda que soubessem mais do que aqueles doutores e que fossem além do empirismo popular que identificavam a sua acção com a «prática» de profetas passados (talvez até da de algum que tinham conhecido e agisse diferentemente dos saduceus e fariseus...). Queria que, face ao vivenciado até então - a sua vocação, o trabalho conjunto, as horas de aprendizagem, a participação nas acções miraculosas... - declarassem um «conhecimento mais específico». A demanda sobre quem Ele próprio era foi feita ao conjunto dos seguidores. Um, o mais ousado?, disse logo, em nome de todos (penso que não surpreendeu os demais...) que era o Messias, o Filho de Deus... Estranho, muito estranho para aqueles homens, que tinham conhecimentro das doutrinas dos mestres religiosos e sabiam também o que o povo pensava, uma tal revelação. Afinal, em geral, a ideia de Deus era unitária... Mas ter Deus um Filho? Que estranho... Mas era a especificidade desse conhecimento declarado que lhes permitiria vislumbrar - e aceitar...- o horizonte futuro que o Mestre lhes queria revelar.
Pois é, Elias. E tu sabe-lo: o conhecimento do que está à frente dá muita vantagem ao que o possui! O que se espera não surpreende! E aqueles homens, para desempenhar a missão para que estavam a ser instruídos, precisavam mesmo de saber que, feita a descoberta da filiação divina do seu Mestre, que viria, de seguida, a espinhosa experiência de levar cada um a sua cruz, à semelhança daquele que os ensivava... Imagina se a igreja, fundada sobre a declaração de Pedro - subscrita por todos, estou certo - não pudesse contar com a entrega total daqueles homens! Mas o conhecimento é salvífico! Deu-lhe o poder de encarar o futuro sabendo que as coisas se passariam de determinada maneira... É verdade que, em determinados momentos, por esquecimento momentâneo, vacilaram. Mas isso é humano. Não vacilamos, hoje e agora, no nosso quotidiano, tantas e tantas vezes? Só o conhecimento comum sobre uma determinada realidade nos pode unir para o cumprimento de uma missão como aquela de que Cristo incumbiu os discípulos. O lamentável, Elias, é que não temos muitas certezas agora sobre o fundamento da fé dos que se identificam religiosamente com Cristo. Daí a imperiosidade de insistir na verificação de que a unidade assenta nessa declaração, vívida e actual, de que todos sabemos e declaramos que Jesus é o Messias, o Filho de Deus! Assumir isso é elementar, meu amigo, sob pena de, à mínima turbulência, o edífico construído se desmoronar, cada pedra para seu lado, por faltar o «cimento» que une: esse reconhecimento comum da divindade de Cristo!
Não me leves a mal por este arrazoado todo. Mas eu citei a nossa correspondência sobre o tema e não queria que soubesses por outrem que invoquei, como exemplo de relacionamento identitário, a nossa amizade.
Não te remetas ao silêncio! Não diremos tudo bem, não seremos, quiçá, unânimes em tudo, mas no que a este conhecimento específico diz respeito estamos juntos de coração.
Abraço-te, atº
16 de Novembro de 2025
PS: Ia omitindo uma outra referência que fiz e ela respeita-nos porque vivenciamos a situação juntos: Que este texto de Mateus 16:16 é-nos muito familiar há dezenas de anos. Lembraste agitação luandense com o empoderamento do tocoísmo, do sabatismo e das doutrinas dos propaladores da Torre de Vigia (o jeovanismo militante e o seu unitarismo) quando, em 1975, tudo valia? A coragem que demonstrámos em afirmar que o essenciall era manter a fidelidade a essa convicção da nossa juvenil afirmação: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus».
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Angola em memórias...
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
A prioridade é prevenir...
Caro Elias,
Não esperava tão célere reacção à missiva que te enderecei, precisamente ontem! Até parece que o assunto estava, para ti, «na ordem do dia»... O que sublinho foi tu teres escrito que «sai mais barato prevenir do que apagar» e dás o exemplo do custo da utilização de helicópteros nas tarefas de extinção dos incêndios florestais.
Os números são mesmo impressionantes e fazem-nos pensar: E se em vez de alugar ou comprar essas máquinas, que voam, transportam e derramam água sobre as florestas em chamas e são tão reclamadas pelas populações aflitas, investíssemos os respectivos milhões de euros em formar bombeiros sapadores e proporcionar-lhes ferramentas de trabalho adequadas? E como bem observas, não são prioritários carros de combate a esmo, que todas as corporações querem no seu parque de estacionamento! Aliás, até nisso é possível gerir de forma eficiente, avaliando as necessidades do país e distribuindo os meios de acordo com as efectivas necessidades. Se quem pode comprar um veículo moderno o tem de deslocar centenas de quilómetros para lhe dar uso no ataque a um fogo florestal... Não faz sentido: os meios devem estar onde são necessários, o que exige visão global, pensamento estratégico, sentido de missão de quem tem o comando das operações!
Mas o essencial, parece-me, é a ênfase que dás à prevenção e aos «desperdício» que representa ter equipamentos sofisticados estacionados (a alternativa é tê-los, por aluguer, em determinadas épocas do ano, e pagar muito, muito mais por esse recurso...), a exigir permanentes cuidados de manutenção para estarem operacionais num determinado período do ano, sem definição muito precisa. Dás conta, e bem, dos helicópteros adquiridos para apagar fogos e, por falta de recursos para os manter operacionais, foram oferecidos para a guerra (parece que os ucranianos, face à escassez de equipamento militar para se defenderem, aproveitam tudo, até aparente sucata...). O respectivo custo teria sido bem aproveitado na vigilância, no cuidado das matas, florestas, públicas privadas, criando e preservando riqueza, evitando as calamidades recorrentes, ou, seguramente, criando as condições para que qualquer incêndio deflagrado se tornasse «incontrolável»... Sim, ter meios para extinguir incêndios florestais é fundamental. Mas não é neles que deve estar a prioridade dos investimentos. Deve estar na prevenção...
Também acredito nisso!
Na minha missiva falei-te dos criminosos que ninguém controla, embora se conheça o respectivo perfil. Muito desse dinheiro, que usamos para despejar água, usando helicópteros, serviria para colmatar falhas de apoio social a estratos populacionais de onde emergem os incendiários... Sim, há respostas que não se dão porque as prioridades são outras. É mais fácil dizer que todos os meios estão no terreno para responder às necessidades das pessoas afectadas pelos incêndios - e dizê-lo em parangonas televisivas - , incluindo os mais modernos helicópteros do que ter que explicar, tim tim por tim, que o orçamento para a protecção civil foi gasto em trabalho de sapador, o ano inteiro, no apoio aos criadores de gado caprino, por exemplo, aos donos das matas e florestas, aos industriais do ramos com ligação directa á produçºao florestal, aos agricultores em geral, aos apicultores, às pessoas que vivem em áreas mais propensas à ocorrência de incêndios... É sempre mais difícil elevar o orçamento das juntas de freguesia para, em proximidade, colaborar nesse trabalho de prevenção pois se dirá que isso é «caciquismo político» ou outra coisa pejorativa do poder local... É sempre difícil explicar porque se apoia o turismo rural, a deslocação de pessoas para as áreas abandonadas para aí trabalharem, produzir , residir...
Vais ver, Elias, que o futuro no combate aos incêndios vai continuar a fazer-se com recurso a... helicópteros! Dá nas vistas, mesmo que, depois dos incêndios apagados, se vejam terras desoladas, negras, sem gente...
Bem sei que outras questões te suscitou a minha missiva Incêndios florestais sempre os tereis... Mas, por agora, não falemos mais de... incêndios.
Com a estima de sempre, abraço-te
10/10/2025