sexta-feira, 30 de novembro de 2012
A apologia do efémero dá no que dá...
Custa fazer um esforço para sustentar convicções, cimentar valores, pugnar pelo perpétuo? A união de dois seres (falo das que dão continuidade à espécie...) tem que estar, à partida, sujeita à contingência do "dar certo ou não dar", dependente "do quero e não quero", ao arbítrio "do que agora me faz mais feliz"?
Não pode assentar em pilares de confiança, cedência, atracção, colaboração, vontade de manter o vínculo assumido em voluntariedade, firme, afinal, no amor que se constrói e vai substituindo a paixão, que esmorece naturalmente?
Pois é... o efémero como modismo hedonista: o que vale é o que dita o "corpo", aquilo que em cada momento o "faz feliz"... É mais fácil destruir do que erigir e manter de pé.
Ainda hoje me parece bem sustentar (não apenas teórica e abstractamente...) que vale a pena pugnar para que durem as nossas relações se possível... para sempre!”
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Eu escreveria (com a devida permissão...): "Ainda hoje me parece bem sustentar (não apenas teórica e abstractamente...) que vale a pena pugnar para que durem as nossas relações [se] sempre que possível... para sempre!”
ResponderEliminarBem pensado!
Abraço fraterno!
Seu ... 'Estagiário' (para sempre!!! :-) )
Hoje desistimos, facilmente. Ao mínimo desaire, vamos embora! Desaparecemos! Viramos a cara... Se ao menos indagássemos o que inquinou a relação para «extirpar» o mal.... Mas não, vamos em busca do efémero, da satisfação imediata... É duro conservar o que nos ligou: exige trabalho, dedicação... amor! Preferímos deixar que a casa rua, construindo outra que, pelas mesmas causas, vai também ruir. Vale a pena pugnar por relações duradouras!
ResponderEliminarUm abraço «meu estagiário»...