domingo, 6 de maio de 2018

O Povo de Israel...



O POVO DE ISRAEL NO PENSAMENTO de

JOÃO SEQUEIRA HIPÓLITO




I

Preâmbulo




1

Motivação

Quando pensava no que traria para partilhar convosco, considerando que fora aceite a minha sugestão de abordar «o legado de João Sequeira Hipólito» a propósito do trabalho que me propunha apresentar em livro – e isso ocorreu no passado dia 28 de Abril - , pensei em isolar um tópico que tem recorrente invocação, seja a propósito da geopolítica, seja a propósito das relações entre as várias religiões monoteístas, seja, em particular, a propósito de temas bíblicos, como o da parusia (vinda de Jesus Cristo no final dos tempos) que muitos cristãos associam, permanentemente, à evolução sócio-política-religiosa do povo de Israel.

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Actualidade

Todos os dias temos notícias. Lemos, vemos e ouvimos algo sobre a situação política no Médio Oriente e todas têm relação directa ou indirecta com o que está a acontecer ou devia acontecer no Estado de Israel, com os judeus. Aliás, para muitos isso acontece por ter ocorrido o que nunca podia ter sucedido – permitir que se formasse o Estado de Israel no território que tem por centro a cidade de Jerusalém, cujo domínio, aliás, é o pomo de discórdia mais actual, mais relacionado com as celebrações que se anunciam a propósito dos 70 anos da fundação do Estado de Israel.

3

A divisão no mundo árabe e a ocorrência do confronto com Israel

Chamou-me a atenção a matéria do DN de 7 de Abril passado, sob o título «Faixa de Gaza está transformada num triplo campo de batalha». Nada que não se saiba e que vá desaparecer tão cedo do espaço mediático, em particular, e da confrontação política, agora que parece haver uma «viragem» a favor do Estado de Israel para o controlo definitivo e exclusivo da cidade santa de Jerusalém. Os islamitas estão divididos na própria região, sustentando uma luta fratricida pelo controlo do poder político entre a Fatah e o Hamas. Agora está em curso uma nova ofensiva contra Israel, com manifestações violentas na fronteira territorial entre Gaza e Israel. Apesar disso, Israel, por causa da guerra que se instalou na Síria, tem sido preservado de maiores complicações e só neste contexto de divisão do mundo árabe em blocos é possível, sem mais derramamento de sangue e extremismo, os EUA mudarem a respectiva embaixada para a cidade de Jerusalém. Não se sabe como vai evoluir a situação, mas para os que acreditam que Israel é o relógio de Deus tudo indica que, de sinal em sinal, mais cedo ou mais tarde, Israel será confrontado com as forças do mundo que querem a sua exterminação.

4

A importância da história do povo judeu para o pentecostalista JSH

No seu ministério pastoral, João Sequeira Hipólito foi um homem muito atento à história contemporânea do povo judeu e do novo Estado de Israel. Nasceu exactamente no final da I Guerra Mundial e, quando o Império Britânico concluiu o período de «administração» do território, que estivera sob a tutela do Império Otomano, em 1948, assistiu à fundação do Estado de Israel, precisamente quando acabara de se dedicar a tempo inteiro ao evangelismo Pentecostal. Foi, porém, quando dirigia a revista Novas de Alegria que deu atenção especial ao tema, decorrera já a guerra dos 6 dias, em 1967, assunto que empolgava os pentecostais dispensacionalistas. Em particular, a propósito dos sinais da Vinda do Senhor. Mas antes escrevera sobre o assunto.

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Desta maneira, relevo aqui o que escrevi em João Sequeira Hipólito. Pastor Pentecostal fundamentalista que procurava activamente a santificação sobre o tema a propósito do pensamento de João Sequeira Hipólito, estruturado, aliás, com base e estudo próprio mas sob a orientação geral do que se foi escrevendo e publicando no jornal Novas de Alegria. No final, disponibilizaremos alguns textos do que se foi publicando, a título meramente exemplificativo.




II

Súmula do ensino de João Sequeira Hipólito







De acordo com o ensino de João Sequeira Hipólito, o destino do povo de Israel estava associado ao tema dos sinais da vinda do Senhor. A situação política no Médio Oriente e as guerras de independência da Argélia e Marrocos foram, também, tratados como sinais de que a «redenção está próxima». Embora sem valorização por parte do comum dos mortais, os «tumultos e combates no Norte de África», lidos pelos «óculos» da Bíblia, representavam para ele sinais claríssimos da formação das condições para, objectivamente, destruir o recém-criado Estado de Israel, a cuja nação se atribuía confiança «no seu Deus». Anunciava-se a última batalha na Palestina: «Dois grupos de povos, de ideologias e de civilizações preparam-se para a luta final.» «Ora - conforme disse Jesus - quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima» (Lucas 21.28).1




Os Judeus (Israel), como sinal, voltaram a ser, passados mais de vinte anos, objecto da sua acurada análise, que espelhava «o sentimento» dos pentecostais portugueses: «Quer queiramos ou não, quer os amemos ou detestemos, os israelitas têm uma origem espiritual e foram uma bênção para todos os povos, pois transmitiram-nos as Escrituras Sagradas, talqualmente as receberam do Eterno, para felicidade das suas criaturas; deram-nos Jesus, o Messias, para nossa salvação, e ainda o sublime e inolvidável testemunho da existência, poder e sabedora de Deus, a fim de todos os crentes saberem que aquele que guardou Israel cumprirá as suas promessas até ao dia final.»

Na verdade, convictamente, os Judeus eram a prova histórica, factual, inexorável e viva da existência de Deus: «Originários da Caldeia, nómadas na Palestina, sob opressão no Egipto, peregrinos no Sinai, encurralados no Neguev ou foragidos nas montanhas do seu pequeno território. Dominados, escravizados, exilados, espoliados, e vendidos por sírios, assírios, babilónios, gregos, romanos… ou vagabundos entre as nações de todos os quadrantes e épocas do mundo, sobreviveram até aos nossos dias como um dos maiores milagres da raça humana e da determinação divina.» A realidade referente à implantação progressiva no Estado de Israel na «Terra Prometida» e o permanente fluxo de judeus, oriundos de várias partes do Mundo, galvanizavam os que viam nisso a aproximação do tempo do regresso do Messias, arrancando-lhes um sonoro «ora vem, Senhor Jesus!»2




É verdade que JSH escrevia sobre os sinais da vinda de Jesus na página dirigida aos jovens, mas fazia-o no contexto mais geral do ensino dos pentecostalistas em Portugal que apregoavam: «Nós cremos que chegamos aos últimos dias. A vinda do Senhor está às portas. O actual derramamento do Espírito Santo, cada vez maior em todo o mundo, é o cumprimento da palavra de Deus acerca da chuva serôdia que cairá antes da manifestação do Filho de Deus.»3

A nosso ver, pelo que observámos, dentre os líderes das Assembleias de Deus, era dos que valorizava a história de Israel como nação e sinal da presença de Deus. Recorrentemente, olhava para a «figueira» (Israel) e vislumbrava os sinais do regresso do Messias. A Palestina é o grande sonho profético, o cumprimento das promessas. A maravilhosa Palestina, longínqua para os cristãos pentecostais portugueses, mas permanentemente no coração: «Daqui, do centro do mundo geográfico, político e religioso, cenário de proféticas guerras mundiais e relógio da Humanidade, elevo os meus olhos aos céus orando pela vossa felicidade e nossa pátria comum. Esta terra empolgante, que alimentou e deu forma ao corpo divino de Jesus, está agora apertada nas minhas mãos como o desejei tantas vezes. Esta poeira, que Ele suavemente pisou, onde os seus dedos escreveram palavras de amor e perdão, que amassada se tornou olhos para cegos e expressão na boca dos mudos, é a mesma. Sim, esta terra, algumas vezes transformada em lama sagrada de mistura com lágrimas e sangue inocente derramado em redenção de todos nós, ainda jaz aqui aos nossos pés como testemunha dos grandes e incontestáveis acontecimentos bíblicos do passado, evidência infalível e imutável das promessas anunciadas.»

E depois a reportagem da visita, iniciada em 9 de Setembro de 1973, incentivando a experiência: «… uma coisa é ler nas Escrituras a citação daqueles lugares, outra é ver com os nossos olhos e pisar com os nossos pés o chão sagrado que os Profetas e Apóstolos palmilharam.» Apesar das mudanças operadas pelos religiosos, pois «agora os lugares chamados santos que as grandes confissões religiosas privaram da sua simplicidade e beleza, enchendo de ensombrados edifícios com seus nichos mal cheirosos, onde frades mal-encarados fuzilam com os olhos os que não deitam nas bandejas os dólares e francos cobiçados (…), tudo o mais foi motivo para louvarmos o nosso Deus.»4

A influência dessa visita à Palestina era ainda muito visível, meses depois, mais uma vez para «dar corpo» à mensagem profética sobre a vinda de Cristo: «Na Universidade de Jerusalém vimos um lindo e moderno edifício onde estava instalado o museu do livro. Desnecessário será dizer que os exemplares sagrados ocupam o lugar central daquela exposição. Desde pequeninos pedaços de pergaminhos até aos grandes rolos dos profetas, há pouco descobertos, conservados por milhares de anos em vasilhas de barro nas cavernas do Mar Morto, tudo está ali religiosamente exposto e protegido da fúria dos homens e das intempéries. Não somente aquela casa, mas toda a cidade é um verdadeiro museu bíblico com seus antiquíssimos monumentos, seus magnificentes símbolos e suas gritantes esculturas tornando vivos os velhos textos sagrados. Na mão do nosso guia, na frente do motorista, no sovaco do peão, na estante dos rabis, por toda a parte este Livro espera o sopro do Espírito de que o profeta Ezequiel falou, a fim de juntar os ossos ressequidos da nação israelita e torná-la um povo espiritual que, com a Igreja, aguardará a vinda do único Senhor e Cristo.»5




No seu modo de pensar, a posição de Israel era decisiva para compreender o estado do mundo e a sua evolução. Ainda «impressionado» pela visita, voltou ao tema, suscitando uma questão pertinente, que ainda hoje nos interpela: O Islão, na interpretação mais comum que dele fazem os povos árabes e islamizados, é o responsável pela violência que corre o mundo e isso não pode ser evitado?




«Para compreender o conflito israelo-árabe é indispensável conhecer um pouco da história bíblica. Abraão teve vários filhos, e dele descendem Árabes e Judeus. Isaque foi o filho da mulher legítima, e, portanto, o herdeiro das riquezas espirituais e materiais do patriarca. Ismael e os outros nasceram das suas concubinas. A Abraão e seus descendentes directos, Isaque e Israel, foi prometido um libertador que se tornaria o Salvador do mundo, inclusive de árabes e judeus. Infelizmente todos os descendentes de Abraão foram violentos opositores do Messias, crucificando-o e perseguindo os seus seguidores, originando assim toda a infelicidade que sobre eles caiu, posteriormente. A aproximar-se o fim desta dispensação da Graça, a inimizade entre os dois povos (que tipifica a luta da carne contra o espírito e o mal contra o bem), vai-se tornando cada vez mais renhida e envolvendo-nos a todos. A respeito de Ismael, Deus disse que seria “homem bravo, e a sua mão seria contra todos, e a mão de todos contra ele” (Gn 16:12). Isso tem-se cumprido literalmente. Quando Israel ocupou a sua terra, as invasões ismaelitas, amalequitas, sírias, líbias, egípcias, etc., foram constantes e os Judeus sofreram muitas vezes a escravatura, o exílio e a espoliação dos seus bens. Nos primeiros séculos da nossa era o mundo cristão e outras civilizações sofreram o “impacto” das hordas muçulmanas que atingiram a Península Ibérica e todo o sul da Europa, partes da África e Ásia levando a devastação e a morte aonde eles chegaram. No presente milénio, os Árabes têm-se envolvido em guerras intestinas entre Sultanatos e Emirados de etnias diferentes, de mistura com intrigas religiosas e políticas. A sua última e abominável estratégia tem sido espalhar o morticínio e o desassossego entre todos os povos civilizados para, mediante o terror, levarem os governantes dos mesmos a combater Israel e eliminá-lo da comunidade das nações.» 6




Adiante, agudizando-se o ambiente adverso em relação à situação política de Israel no mundo, voltou a ler os acontecimentos que decorriam no Médio Oriente, em função da interpretação do que representava «a mulher apocalíptica vestida de sol com o menino ao colo» e a iminência da «grande batalha do Armagedom». Isso tinha, segundo ele, importância decisiva para a compreensão do mundo e do seu futuro: «Podemos afirmar, sem receio de desmentido, que o único ponto quente da nossa geração é o litígio Israelo-árabe, pois todos os outros vão e passam, mas este só terá solução com uma guerra mundial e a súbita vinda do Messias.» 7




Nessa convicção, acontecimentos como o arrebatamento da Igreja, a ocorrência do período da grande tribulação e a vinda de Cristo estavam dependentes dessa realidade à volta do «povo eleito», que também teria oportunidade de se «confrontar» com o Messias rejeitado e aceitá-lo «nessa tormentosa época». Na verdade, dizia, «tem sido crença comum desde os dias Apostólicos que a Igreja de Cristo seria arrebatada antes da dita tribulação. No entanto, alguns sustentam que a vinda de Cristo ocorrerá só depois desse acontecimento, fazendo assim os cristãos passarem pelo terrível sofrimento. (…) É nossa convicção que os sinais mais importantes que antecederão a segunda vinda de Cristo e o arrebatamento da Igreja estão já realizados».




E no seu estilo desafiador, pouco tempo depois, ao abrir o ano de 1978, iniciou o seu Apontamento com esta frase: «1978 - O ano em que Jesus vem!» Pretendia apenas chamar a atenção dos leitores «para o maior e mais glorioso evento da história contemporânea - o regresso de Cristo. As minhas palavras baseiam-se num facto escriturístico profético e incontestável. Todos os sinais que o precedem foram integralmente cumpridos. É sentimento generalizado a necessidade absoluta da vinda de um Messias que preserve o mundo do caos, e o estabelecimento das bases do novo império romano com um parlamento, governo e religião oficial. (…) Seja como for, Deus sempre cumprirá as suas promessas e não deixaria agora de o fazer neste caso. Mais cedo ou mais tarde Cristo voltará. Pela temida e fria morte, que é absolutamente certa, ou pelo maravilhoso arrebatamento da Igreja, encontrar-nos-emos na sua presença. (…) Jesus virá este ano; se não for para todos pelo menos será para alguns. Quem sabe se para mim ou para si! Na Bíblia encontra-se escrito: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus”.» 8




III




APÊNDICE


70 ANOS DO ESTADO DE ISRAEL




1

DECLARAÇÃO BALFOUR Caro Lord Rothschild, "Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e por ele aprovada: `O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.´ "Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista. "Arthur James Balfour."




2

CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Ao término da Segunda Guerra Mundial, o mundo tomou conhecimento da dimensão do Holocausto e do massacre de seis milhões de judeus pelos nazistas.

Com a Europa destruída e os sentimentos anti-semitas ainda exaltados, uma enorme massa de milhões de refugiados deixava a Europa para se unirem aos sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica era mantida pelo Mandato Britânico. Os grupos militantes judaicos procuravam infiltrar clandestinamente o maior número possível de refugiados judeus na Palestina, enquanto retomavam os ataques contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Com as pressões se avolumando, a Grã-Bretanha decide abrir mão da administração da Palestina e entrega a administração da região à Organização das Nações Unida s (ONU).

O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembleia Geral da ONU, realizada em 29 de Novembro de 1947, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha e que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união económica e aduaneira.

A decisão foi bem recebida pela maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras organizações, por não permitir o estabelecimento do estado judeu em toda a Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Deflagra-se, então, uma guerra entre judeus e árabes.

Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina (o horário do término do mandato foi determinado pela ONU para as 12:00 do dia 15 de Maio) - David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel.

Em janeiro de1949, Israel realiza suas primeiras eleições parlamentares e aprova leis para assegurar o controle educacional, além do direito de retorno ao país para todos os judeus. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares.




ACOMPANHAMENTO ATRAVÉS DESTES 70 ANOS - JUDEUS/ISRAEL/AS PROFECIAS




A SITUAÇÃO DOS JUDEUS.

Transcrevemos do «Diário de Notícias»: «Nova York. Realizou-se ontem à noite, no jardim da Praça Madison, em Nova York, um comício monstro para pedir uma acção imediata das Nações Unidas com o objectivo de salvar os judeus da Europa. Durante o comício foi lida uma mensagem de Lord Halifax anunciando que estavam em curso negociações entre a Grã-Bretanha e a Bulgária com o objectivo de enviar para a Palestina 4.000 adultos e 4.000 crianças. A mensagem acrescenta que essas negociações estavam prestes a chegar a um bom termo e que se forem tomadas medidas convenientes a Grã-Bretanha está disposta a receber na Palestina, de hoje até 31 de Marco de 1944, 29.000 crianças israelitas e um número proporcional de adultos».

Em verdade os ramos da figueira tornam-se tenros e brotam folhas mostrando que a vinda do Senhor está próxima. (S. Mateus 24:32-35). Esperamos que num outro número haja oportunidade para estudar este sinal que mostra o cumprimento da profecia.

NA, nº 4, Abril de 1943, pág.16

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OS JUDEUS têm passado grande tribulação motivada pela guerra tais como falta de alimento, higiene e medicina; numa só cidade foram reduzidos de 500.000 para 40.000 pessoas durante um ano.

A morte faz terríveis ceifas. Os sofrimentos são horrorosos e não há pena que os possa descrever. Dos 200.000 judeus existentes em outra cidade antes da guerra, restam apenas 7.000. - Em verdade, o problema capital para resolver depois da guerra é o dos judeus, e ao mesmo tempo que é tristonho verificar a sua sorte é consolador observar que a atitude da parte de Deus para com eles nunca mudou desde aquele dia em que entregaram o Filho de Deus para ser crucificado, gritando a Pilatos: «O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos» (S. Mt 27: 25). Mas assim como a Palavra de Deus se tem cumprido até agora a respeito deste antigo povo de Deus tão rebelde, também o que resta se cumprirá e todo o Israel será salvo num só dia, reconhecendo Aquele a Quem feriram. Então virá a Paz duradoura, uma Paz restituída por Jesus onde o povo judeu ocupará um lugar especial, sendo uma bênção para todo o mundo, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 11:25-29

NA, nº 6, Junho de 1943, pág. 22

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OS JUDEUS. Alguém tem dito: O único ganho da guerra 1914-18 foi que a Palestina ficou aberta para os Judeus e o antigo povo de Deus começou a voltar à sua terra. Mas infelizmente, não querendo eles nem as autoridades responsáveis compreender o aviso do Altíssimo, permitiu Ele que os «caçadores» fossem em caça deles. E actualmente Morgenthau, ministro das Finanças norte-americano enviou uma mensagem à conferência de emergência judaica, insistindo para que fosse prestado todo o auxílio possível aos judeus. 0 contra-almirante da reserva, Yast Stirling defendeu a ideia de que as Nações Unidas devem intervir para que quatro milhões de judeus europeus sejam enviados para a Palestina.

E deu-se o caso interessante, que o paquete Niassa há pouco largou para uma longa viagem com o principal objectivo de transportar para Caifa e Port Said judeus refugiados que vão fixar-se na Palestina. Em Lisboa embarcaram 171 e em Cádis 570, no total de 741 homens pertencentes a 21 nacionalidades.

Certo interesse para o crente tem também o caso que os refugiados judeus da Dinamarca festejaram a noite da festa anual das expiações no bonito e grande templo pentecostal em Malmoe (Suécia). A sinagoga deles em Copenhaga era devorada pelas chamas e assim se deu o caso excepcional de fazerem as suas orações de Kolidre numa igreja pentecostal.

É a respeito deste povo que o apóstolo Paulo exclama: «E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude! Porque se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos?», Romanos 11:12,15

NA, nº 14, Fevereiro de 1944, pág. 8

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PALESTINA O CENTRO DO MUNDO. Quanto mais se aproxima a vinda do Senhor Jesus tanto mais os Judeus e a Palestina ficam em foco. É interessante verificar como a imprensa mundana se refere ao povo terrestre de Deus sem mesmo compreender que atrás de tudo isso está a mão de Deus. O jornal «Sun» de Nova York sugere que Jerusalém seja a sede da nova Organização de Segurança Mundial. Embora que não seja imediatamente, sabemos pela Escritura (Miqueias 4:2) que de Jerusalém sairá a Lei e então haverá paz perpétua.

Outro jornal diz que um grande canal que substituirá o de Suez está planeado para atravessar a Palestina que consequentemente vai ser o centro de todas as mais importantes comunicações mundiais tornando este país ainda mais importante, preparando-o para os futuros acontecimentos que interessam a toda a humanidade e em especial o leitor da Bíblia, que vê nisto o cumprimento das profecias.

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PALESTINA PARA OS JUDEUS. LONDRES, 7. Cinco milhões de judeus, que ficaram sob o domínio nazi, na Europa, pereceram, segundo informou, na Câmara dos Lordes, o trabalhista Strabolgi, que pediu a Palestina para os refugiados judeus, dos quais 700.000 se encontram nos Balcãs.

O visconde Cramborne disse tratar-se de um assunto para ser apreciado internacionalmente.

Como antes temos dito nestas colunas, é certo que Deus fará o seu povo judeu voltar para a Palestina para ali aguardar os últimos acontecimentos antes que o Filho de David ali ocupe o Seu trono para reinar sobre eles como o Messias prometido.

NA, nº 31, Julho de 1945, pág. 56

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OS JUDEUS ESPERAM QUE TRUMAN INTERVENHA EM SEU FAVOR NA REÜNIÃO DE POTSDAM. Nova York, 13. Doze milhões de judeus voltam-se, cheios de esperança, para Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, pois, quando ele se encontrar em Potsdam, com Estaline e Churchill, numa atmosfera carregada de problemas em suspenso, terá de tratar da questão da Palestina. (U. P.)

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JUDEUS NA EUROPA. Calcula-se que os judeus na Europa que têm sobrevivido aos terríveis assassínios são em número de um milhão e meio (três vezes a povoação actual da Palestina). São eles que necessitam um novo lar em sua própria terra.

NA, 32, Agosto de 1945, pág. 64

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SOBRE O PROBLEMA JUDAICO. WASHINGTON, 17. O Presidente Truman disse na conferência à Imprensa que o caso do Estado Nacional Judaico tinha sido tratado em Potsdam por ele, Churchill, Attlee, mas não por Estaline. Essas discussões continuam.

Truman acentuou que a política a respeito da Palestina era deixar lá o máximo de judeus possível, mas o trabalho tanto com os britânicos como com os árabes pode chegar a uma solução conveniente e pacífica do problema. O Estado Nacional Judaico foi estabelecido em bases pacíficas, segundo declarou Truman, acrescentando que não deseja enviar 500 mil soldados para manterem a ordem e a paz.

NA, 33, Setembro de 1945, pág. 72

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JERUSALÉM CENTRO VINDOURO DAS NAÇÕES TRUMAN PEDIU AO GOVERNO BRITANICO QUE SE ABRAM AS PORTAS DA PALESTINA»

Palestina para os judeus. As profecias aproximam-se da sua consumação, a figueira está em flor mostrando que a vinda do Senhor está muito próxima. Há quase dois mil anos que o Senhor nos disse para estarmos atentos e vigilantes acerca do Seu povo segundo a carne (os judeus), porque quando OS dispersos dele começassem a lançar os seus olhos sobre a Palestina e a preparar-se para a unificação como uma nação, então a Sua vinda não tardaria. E o que estamos vendo diariamente? A imprensa a transbordar com artigos acerca do problema judaico, vozes a favor e contra a entrada deste povo na terra do seu pai Abraão.

Em Zacarias 12:2-3 diz o Senhor: «Eis que Eu porei a Jerusalém como um copo de tremor para todos os povos em redor... E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos»; e conforme S. Lucas 21:24 disse o próprio Senhor Jesus: «Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem». - Não existe cidade que tenha tido uma história tão gloriosa como Jerusalém. Nem Babilónia, Atenas, Roma ou outra capital. Destruída várias vezes sempre se tem levantado novamente, e dizem que actualmente está situada sobre sete camadas de ruínas. Os gentios na verdade têm tratado ao modo deles.

Mas, no versículo acima citado há uma palavra até, que abre uma vista esperançosa perante os nossos olhos. Nem sempre será pisada pelos gentios, porque o Senhor há-de voltar para Sião e então sairão a Lei e a Palavra de Deus de Jerusalém. O profeta Jonas tipifica profeticamente a nação judaica. O judeu, o anti-tipo de Jonas, lançado no mar dos gentios, durante os dois mil anos tem sido milagrosamente conservado para o fim dos dias, como Jonas no ventre do peixe, para um dia pregar o arrependimento, causando então o maior reavivamento de todos os tempos entre todas as nações. O A primeira guerra mundial acabou quando o general Allenby entrou em Jerusalém sem derramar uma gota de sangue. Em 2 de Novembro de 1917 o Governo Britânico promulgou a declaração de Balfour na qual disse que olhava favoravelmente para o estabelecimento da Palestina como lar nacional do povo judaico.

Mas o Governo britânico nunca cumpriu o pacto com os judeus. A Grã-Bretanha tem uma vasta povoação maometana, cerca de 100 milhões vivendo no seu próprio domínio, e todos eles estão prontos a defender os direitos dos árabes, os actuais senhores da Palestina. Mas a Escritura diz: « Deita fora esta serva e o seu filho. porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque» (Gn 21:10). E o descendente desta serva, Agar, é o povo árabe, enquanto os descendentes de Isaque, são os judeus. Auxiliando os não herdeiros não podem advir bênçãos.

Os dias de tribulação para os judeus parece terem começado. Mais de 4 milhões foram assassinados nas câmaras de gás de Auschwitz, e os caçadores desde o começo do anti-semitismo têm feito uma boa caça e os pescadores desde o dia do início do Sionismo, em 1897, têm feito tudo para pescar judeus para a Palestina. (Jr 16:16).

Israel tem uma grande, dívida para pagar. O Pecado pode apenas ser perdoado quando confessado e arrependido. Só quando os irmãos de José confessaram a sua culpa a respeito de José: «Na verdade somos culpados acerca do nosso irmão» (Gn. 42:21) entraram no caminho da salvação. Mas há UM, maior do que José, o Amado do Pai, que Israel odiou sem causa, rejeitou e crucificou escolhendo Barrabás em vez dele. E «Barrabás» o malfeitor, tem deveras jogado com eles durante estes dois milénios enquanto o Sangue do Messias veio sobre eles não para purificação mas para maldição.

Mas o dia do seu grande arrependimento nacional aproxima-se, quando será aberto para eles uma fonte contra o pecado e contra a impureza. É o grande dia, a vinda do Nosso Senhor Jesus, o Messias dos Judeus. - Incrédulos e sem fé no seu Messias, o povo judaico há de voltar e estabelecer-se na Palestina, onde será alvo de cobiça de todas as nações. Por fim eles invadirão a Palestina e a grande batalha de Armagedom terá lugar (Ap. 16), mas ao mesmo tempo o Senhor responderá ao clamor do Seu povo e Jesus aparecerá no Seu grande poder, e todo o Israel será salvo num só dia.

Os Judeus são o eixo da roda das nações. Quando fora do seu lugar tudo é desordem e confusão; restaurado para o seu lugar divinamente ordenado no plano de Deus com o mundo, todas as rodas do carro da Providência rolarão suavemente. «Orai pela paz de Jerusalém: prosperarão aqueles que te amam».

«E se a sua queda é a riqueza do mundo e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua PLENITUDE». (Rm 11:12).

NA, nº 35 , Novembro de 1945, pág. 82







A PALESTINA PARADOXAL. Palestina é o único país onde as leis anti-judaicas são explícitas.

Palestina é o único país onde, de todos os povos da terra, eles mesmos são proibidos entrar.

Na Palestina os judeus só podem viver e fazer negócios numa só zona, que é menos do que 2 por cento de todo o território.

Os hebreus têm sido detidos por tocar no tradicional chifre de Carneiro (Shofar) perto do Muro de Choro, ou por cantar Hatikvah, o nacional antífona.

Na Palestina a própria Bíblia tem que passar pela censura quando citada na imprensa hebraica.

E tudo isto para apaziguar os árabes, Os descendentes de Ismael, o filho de Abrão com Agar. Mas como só houve paz em casa quando a escrava e seu filho foram lançados fora (Gn. 21:10) assim só podemos esperar uma tal paz quando os verdadeiros herdeiros têm reentrado nos seus direitos na terra da Promissão. Estamos por acaso nas vésperas deste mandamento de Deus: «Deita fora esta serva e os seus filhos, porque não herdarão com meu filho, com Isaque?» Ou com outras palavras: os poderosos da terra compreenderão a voz de Deus neste sentido?

NA, nº 40, Abril de 1946, pág. 32




A VOLTA DOS JUDEUS À PALESTINA. Segundo o relatório da comissão anglo-americana de inquérito à situação dos judeus, todos os governos do mundo devem auxiliar as vítimas da perseguição nazi-fascista a encontrar seu lar.

Sir Hubert Young, apresentou um plano para uma nova Constituição na Palestina dividindo-a em duas partes; uma árabe e outra hebraica, com um chefe comum e duas delegações para gerir os negócios centrais do governo.

Um dos chefes judeus anunciou à pouco para breve a independência da Terra Santa. As Escrituras vão se cumprindo, e a vinda de Jesus aproxima-se rapidamente.

NA, nº 51, Março de 1947, pág. 24





O SIONISMO

No dia 14 de Maio às 16 e 15, hora local, foi proclamado o Estado Judaico da Palestina, e aparentemente o Sionismo tem alcançado o seu primeiro alvo.

O que é então o Sionismo?

O Sionismo é um movimento político, religioso e cultural que nasceu no fim do século passado. As perseguições movidas contra OS judeus na Rússia, deram origem a este movimento nacional que teve como resultado o trabalho de colonização na Palestina, o qual foi muito apoiado pelas sociedades sionistas. Pensavam fazer da Palestina um centro espiritual, ou melhor dito, um centro cultural.

O movimento começou a espalhar-se depois que Theodor Herzl se tornou O seu lider. Herzl era um escritor austríaco, mas de origem judaica. Nasceu em 1860 e morreu em 1904. Em 1896 escreveu a sensacional obra: «Der Judenstaat» (O Estado Judaico), na qual defendia a ideia que o problema judaico só pode ser resolvido com a fundação dum Estado Judaico livre.

Em 1897 convocou o primeiro Congresso Judaico, em Basel. Nesse tempo foi fundada a Organização Sionista. Foi também por seu intermédio que fundaram o Banco Colonial Judaico e o Fundo Nacional Judaico, para compra de terrenos na Palestina. Tinham como órgão oficial o jornal a Die Welt» (O Mundo). O alvo da organização era dar um lar aos judeus, um lar nacional na terra dos seus antepassados. Este movimento obteve o seu maior progresso com a declaração de Balfour em 1917, na qual o Governo Britânico com agrado viu a constituição dum lar nacional na Palestina para o povo judaico».

Nesse tempo, Weizmann e Sokolov, dois líderes judaicos, desempenharam um papel importante na supracitada declaração.

Depois dos Ingleses terem assumido o mandato da Palestina, começou uma grande imigração. Dezenas de milhares de judeus voltaram à Terra Santa e a sua colonização desenvolveu-se com rapidez. Fundaram em Jerusalém uma Universidade hebraica, e Weizmann conseguiu unir para o mesmo alvo sionistas e não-sionistas, criando em 1929 uma Comissão Administrativa com o nome Jewish Agency".

Nos últimos anos começou uma revolta árabe que levou o governo inglês a tomar uma atitude mais passiva, atitude que se tornou uma mudança radical que procurava a todo o custo restringir a imigração para a Palestina, e durante os últimos tempos, até por meio de violência, procurou impedir os judeus de entrarem na sua terra. Finalmente o governo inglês declarou que desejava abandonar o seu mandato deixando o problema da Palestina à ONU para resolver. E o resultado já é do nosso conhecimento. Esta organização concordou que a Palestina fosse dividida em duas partes, uma para os Judeus e outra para os Árabes, e que Jerusalém ficasse sob o controlo internacional.

Com todos estes eventos parece que o Sionismo está atingindo o seu alvo.

Embora este movimento não tenha sido de carácter extremamente religioso, contudo tem procurado com motivo religioso fundar um Estado Judaico na Palestina.

O despertamento religioso que mais do que nunca passa pelo mundo judaico, certamente vai aumentar. Tempos de tribulação são muitas vezes tempos de reavivamento, e a tribulação que os judeus sofreram durante a guerra e até hoje, tem contribuído para eles voltarem não somente à religião dos seus pais, mas também a se interessarem igualmente pelo Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

A Missão entre os judeus devia, portanto, receber o apoio de todos os cristãos.

Os crentes evangélicos sempre têm revelado interesse em que os judeus recebam a Palestina como lar nacional, e isto tem feito com que eles mostrem mais interesse pelos cristãos e para a sua mensagem.

Oremos pelos judeus e para que o problema da Palestina receba uma solução pacífica, e que - como o Senhor Jesus disse à samaritana: «a salvação vem dos judeus» - eles mesmos possam compreender que a salvação é também para eles.

Agora procuram ganhar a terra por derramar sangue - se eles em vez disto acreditassem e confiassem na eficácia do sangue de Jesus receberiam a Terra da promissão sem luta como uma dádiva Daquele que lhos prometeu.9

NA, 67, Julho de 1948, pág.74




FIM DE OUTRO CAPÍTULO

Ao escrever estas linhas estamos assistindo ao ocaso do ano 1948, e quando o caro leitor as examinar, já terá alvorecido 1949, Ano Novo da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Damos graças, mil graças a Deus pelo ano findo. Tantas bênçãos e de toda a espécie, que Ele nos prodigalizou, e tantas oportunidades para juntar tesouros no Céu. Se a nossa atitude para com Ele em verdade tem sido como devia, a nossa alma então está mais rica, a nossa paz é mais abundante, e por tal, a nossa gratidão deve ser mais profunda. ELE É BOM!

Deveras temos tido um ano de excelentes oportunidades para o servir. Com a Bíblia aberta perante nós, tem-nos sido concedido o privilégio de poder contar a outros o que nós temos recebido : Salvação, Santificação, Poder e Certeza dum Reino vindouro - o Reino onde Cristo será Rei perpetuamente. Aleluia!

Sim, 1948 tem sido de facto um ano cheio de palpitante interesse e perspectiva. No dia 14 de Maio, pelas 16,15 horas, foi proclamado o Estado Judaico de Israel, acontecimento importante e previsto pelas Escrituras Sagradas. Acontecimento que marca o inicio de uma guerra aberta entre os filhos de Agar e os de Sara. Os estudantes da Bíblia têm esperado através dos séculos por este cumprimento. Agora é um facto histórico.

O ano passado foi testemunha dos malogrados esforços por parte da Organização das Nações Unidas, e também da derrota dos comunistas na parte Leste desta esgotada Europa. O mesmo Tito, da Jugoslávia, está, sem o saber, detendo os bolchevistas que até há bem pouco defendia Deus está traçando o mapa do mundo, e assim, à luz dos acontecimentos, vemos o cumprimento das profecias acerca dos reinos do mundo, nestes últimos dias. Sem receio de errar podemos dizer que, inútil será o esforço para procurar manter esta península fora do seu lugar nas Nações Unidas, onde lhe cabe um papel importante no desenrolo dos acontecimentos no fim dos séculos. Se bem que, com alívio, assistamos ao desertar do comunismo para fora das velhas muralhas desta enfraquecida Europa, contudo notamos, com espanto, como se infiltra na Ásia. E o que verificaremos por fim? O mundo dividido em dois enormes blocos tendo a Palestina como língua da balança.

Tudo isto no mundo político. Mas também o mundo religioso se apresenta com sinais do fim desta dispensação. Fui em 1948 que se reuniram as igrejas protestantes, em Amesterdão, para estudar a possibilidade de uma mais perfeita unidade, e durante ele as barreiras entre certas igrejas têm desaparecido. Por outro lado, está-se preparando o caminho para a unificação de todo o mundo que se chama Cristão, seja católico, ortodoxo ou protestante. Uma união que muitos julgam o verdadeiro ideal, mas ali os salvos ouvirão a voz: «Sai dela povo Meu.» Uma unidade que constituirá depois a igreja deste mundo, e nunca a verdadeira Esposa do Cordeiro.

A Igreja viva é igualmente um sinal deste tempo. Activa, progressiva e cheia de poder.

Actualmente umas 108 diferentes Missões trabalham para enviar pelo mundo fora muitos milhares de missionários. Eles vão num tempo tão difícil, mas o seu objectivo é edificar escolas, casas de oração e emissoras de rádio

No seu plano gigantesco para a evangelização do mundo estão calculados os gastos só para os primeiros cinco anos em 150 milhões de dólares, cuja soma representa o dobro das despesas actuais. Para a China, por exemplo, durante aquele tempo pretendem enviar 2.000 missionários, entre eles 425 médicos, 200 engenheiros agrónomos e 425 professores. Naturalmente o seu primeiro alvo será dar o Evangelho da Salvação ao mundo moribundo.

Pensando também na muita fome que em todo o mundo existe da Palavra de Deus, e que os maiores esforços das Sociedades editoras são insuficientes para debelar esta necessidade, verificaremos nisso um sinal confortante.

Actualmente o mundo agita-se como uma gigantesca panela a ferver, e em muito é difícil perceber a forma que vão tomar certos acontecimentos. Mas o estudante da Bíblia reconhece mais e mais a veracidade da Palavra de Deus, e folga ao descobrir a mão de seu Pai Celestial atrás de tudo.

Não sabemos se 1949 abrirá as portas da Sala Celestial para as Bodas do Cordeiro e Sua Esposa – a Igreja — mas queremos dizer a todos : a Vigiai pois, porque não sabeis quando virá o Senhor da casa : se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo, se pela manhã. Para que vindo de improviso, não vos ache dormindo.

Olhai para o mundo ao redor de vós : Vede os acontecimentos na Europa, na Ásia e por toda a parte. Sobretudo fixai a vossa atenção na Palestina, e lembrai-vos que a Cidade Santa, Jerusalém, há de ser pisada pelos gentios até que os tempos dos Gentios se completem. O facto dos Judeus já terem o seu Estado isso não é tudo. Só com a plena posse de Jerusalém terá terminado o tempo dos Gentios E com a velocidade com que todas as coisas hoje caminham, certamente não demorará muito tal evento, e então? Tal como o tombar do ano 1948 para dar lugar ao actual, assim terá fim o domínio do pecado e o início do reinado áureo da Paz e Justiça.

NA, 73, Janeiro 1949, pág 2


OS RAMOS DA FIGUEIRA ESTÃO BROTANDO. Em 14 de Fevereiro, deste ano, aconteceu algo da máxima importância para quem acredita nas palavras proféticas de nosso Senhor Jesus Cristo. O presidente do Estado de Israel, Chaim Weizmann inaugurou em Jerusalém a Assembleia Constituinte. E' o primeiro Parlamento hebraico depois de quase 2.000 anos.

Quando o presidente chegou ao edifício onde está instalado o novo Parlamento, a banda do Corpo da Polícia tocou o hino nacional israelita, que foi entoado em coro por milhares de pessoas que se encontravam no local, e ruas próximas. 120 Delegados prestaram juramento como membros da Assembleia.

E' mais do que interessante verificar um tal facto. A primeira guerra deu quase como único fruto de valor uma certa possibilidade para os judeus voltarem à sua Pátria. E esta última originou a fundação do Estado de Israel. Será a próxima, que se chamará a guerra do Armagedom (Ap. 16:16), que dará à Nação hebraica como Cabeça para governar, o seu Messias, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Foi Ele que disse : «... quando virdes todas estas coisas, sabei que Ele está próximo às portas, » (Mt. 24:32, 33).

NA, 76, Abril de 1949, pág.47







O PRESIDENTE DE ISRAEL SUCESSOR DO REI EZEQUIAS

Durante a primeira Grande Guerra, a Inglaterra teve perante si uma catástrofe, por falta de munições. Um exército sem munições está condenado à derrota; em tais circunstâncias se encontrava aquele país, pois chegou o momento em que faltou certa matéria prima para o seu fabrico. Naquela altura o Ministro do Conselho era Lloyd George, crente batista, o qual, tenho chamado a si o Chefe do Laboratório do ministério da guerra, pediu-lhe para fazer todo o possível para conseguir e garantir o fabrico das munições. Este assim fez, trabalhava dia e noite estudando a forma de poder empregar algum produto sintético, até que afinal chegou o momento em que seus esforços foram coroados de êxito. E assim a liberdade e o futuro da Inglaterra foram salvos. Lloyd George chamou o sábio para lhe expressar a sua gratidão bem como a de todo o Império; pensava na maneira de o poder recompensar: um título, ou uma avultada soma em dinheiro?

O sábio, porém, que era judeu, num gesto negativo, disse: - Para mim nada pretendo. A única coisa que peço é um lar nacional para o meu povo. Prometeram-lhe isso. E em 1917 saiu a declaração Balfour que concedia aos Judeus o direito de regressarem ao país dos seus antepassados.

São decorridos desde então uns 32 anos e, durante este tempo, muitas coisas tem acontecido entre Ingleses e Judeus. Houve uma época em que parecia que a referida declaração não era mais do que um papel sem valor; porém, hoje, o Estado Israelita é um facto. E sobre ele, foi eleito, como Presidente, o sábio de Lloyd George, dr. Chaim Weizmann, tão grande científico como homem político, e uma das personalidades actuais mais simpáticas. Este homem, a que alguém tem chamado incrivelmente honesto, tem tido apenas uma ideia real - a nação judaica livre na terra dos Israelitas. E agora o facto está consumado.

O dr. Weizmann é o primeiro chefe do Estado depois do rei Ezequias - que viveu no tempo do profeta Isaías há 2.500 anos - sobre uma nação israelita-judaica independente.

Todos depois de Ezequias, e toda a dinastia herodiana, foram apenas príncipes vassalos.

Mas o verdadeiro Rei dos Israelitas, Aquele que por eles foi coroado de espinhos, será o único que com todos os direitos subirá ao trono do Seu pai Ezequias, segundo a promessa dada à Virgem Maria por intermédio do anjo Gabriel: JESUS. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai; e o seu reino não terá fim.

E o dia do triunfo do Grande Rei está tão perto, tão perto, caro leitor ! Deves preparar-te para esse evento tão glorioso.

NA. nº 77, Maio de 1949, pág. 57




APÓS QUASE 2.000 ANOS ISRAEL RESTAURA O SINÉDRIO

Londres, Janeiro: Quando os Israelitas saíram do Egipto, há 3.500 anos, foi estabelecido o Sinédrio, tribunal mosaico, que, segundo o Novo Testamento, julgou o Senhor Jesus entregando-o a Pôncio Pilatos. Este tribunal permaneceu até ao ano 70. Quando os Romanos destruíram Jerusalém e o Templo, desapareceu também o Sinédrio. Napoleão procurou, em vão, restaurar o Tribunal em 1807, mas. agora é Israel que está pronto a restaurá-lo. Foi proposto há alguns dias à beira do Mar da Galileia, pelo Ministro dos Assuntos Religiosos de Israel, o rabi J. Maimon, perante um Conclave de rabis. A reunião efectuou-se junto ao sepulcro do rabi Johanan ben Zacci que foi o último presidente do Sinédrio no tempo da destruição de Jerusalém. O Ministro Israelita citou, como autoridade para a restauração do Sinédrio, sem aguardar a vinda de Messias, um Manuscrito do século XI do rabi e astrónomo espanhol, Maimonides; alguns rabis eram de outro opinião. Maimon pretende que o Sinédrio tenha a sua sede em Tiberias, uma das quatro cidades santas dos judeus.

Vemos, cada vez mais, fechar-se o circulo e cumprirem-se as profecias. Não são somente os Cristãos que esperam o Messias, mas também os Judeus e, em cada arraial, o povo está preparando-se para a Sua vinda. Felizes aqueles que O esperam, segundo a Escritura, como O enviado do Pai, como o Cordeiro de Deus para as bodas.

NA, 87, Março de 1950, pág. 35




CERCA DE 25 000 JUDEUS DO JEMEN FORAM LEVADOS SECRETAMENTE DE AVIÃO PARA A PALESTINA DE ONDE OS SEUS ASCENDENTES SAIRAM NO ANO 70.

As autoridades de Israel anunciaram que, nos últimos meses, cerca de metade dos 50.000 judeus do Yemem foi trazida para o Estado de Israel, em viagens regulares aéreas, de Aden para o aeroporto de Lydia, numa média de quinhentos por dia. Esta notícia vem levantar o véu do segredo que rodeava a história do regresso à Terra Santa da tribo perdida do Yemem. A ser verdadeira tal informação, este povo primitivo, mal alimentado, de pele escura e absolutamente pobre, ao chegar ao aeroporto escutará a voz do céu a que deve espalhar-se através das mais famosas aldeias do Yemem anunciando a criação do novo Estado Judaico. Com os trajos mais fantásticos que se possa imaginar, cujo colorido é predominantemente carmesim e amarelo, esses indivíduos desembarcam dos aviões após uma viagem sem escala, de oito horas e não trazem qualquer coisa que lhes pertença - apenas a felicidade de encontrar uma pátria. Aviões Tudor britânicos e Skymaster americanos têm mantido estas viagens no maior segredo conduzindo à sua terra os descendentes dos antigos hebreus alguns dos quais fugiram, segundo se crê, para o Hadramaut e para diversos pontos da Arábia, quando no ano 70 da Era de Cristo, o Templo foi destruído. - (R).

O leitor compare esta notícia com o que se encontra escrito em Isaías 60:8,9 acerca da restauração de Israel: «Quem são estes que vêem voando como nuvens, e como pombas às suas janelas ? Certamente as ilhas me aguardarão, e primeiro os navios de Tarsis, para trazer os teus filhos de longe», e depois responda : Quem inspirou o profeta há tantos séculos para anunciar este acontecimento ?







INTERNACIONALIZAÇÃO DE JERUSALÉM. Uma violenta reação na Palestina acolheu a proposta das Nações Unidas de fazer de Jerusalém um centro internacional.

Em 26 de Dezembro de 1949, o «Knusset» (Parlamento de Israel) que se havia reunido em Telavive se transportou para Jerusalém. O primeiro ministro Ben Gurion declara: «Nós consideramos ser do nosso dever declarar que Jerusalém é uma parte vital e inseparável do Estado de Israel. Ela é a capital eterna. O voto das Nações Unidas não poderá alterar este facto histórico.

NA, nº 90, Junho de 1950






O BRAZÃO DE ISRAEL. Em geral as nações têm nos seus emblemas nacionais, alguma fera: leões, ursos, dragões, águias, etc.. Portugal, felizmente, não segue a tradição, o que também sucede com o novo Estado de Israel. O seu símbolo é o Castiçal e dois ramos de Oliveira; isto merece bem a atenção do crente.

O Castiçal pertencia aos vasos sagrados do Tabernáculo do Deserto, do qual podemos ler em Ex. 25:31-40 e 37:17-24. As lâmpadas usavam como combustível o azeite, e eram acesas cada tarde, Lv. 24:2-4. No Templo de Salomão havia 10 castiçais de ouro, mas no segundo Templo semente 1, igual ao do Tabernáculo. Quando Jerusalém foi conquistada pelos romanos este castiçal foi levado para Roma e colocado no Templo erguido e consagrado à Paz, por Vespasiano. Ainda hoje se pode ver nos lavrados do Arco de Triunfo de Tito, em Roma, como os soldados romanos levam o Castiçal, a Mesa dos pães da proposição e duas trombetas.

Acerca das oliveiras é interessante comparar com o profeta Zacarias capítulo 4; queremos apenas frisar o ver, 6: «Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos», e o verso 10: Que despreza o dia das coisas pequenas? pois esses se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel: os sete olhos do Senhor que discorrem por toda a terra».

O que nestes dias está acontecendo na Terra Prometida é certamente um pequeno princípio do programa de Jeová contido na Bíblia, acerca da restauração completa de Israel.

E tornando como emblema o Castiçal e os ramos de oliveira o novo Estado tomou contacto com os símbolos sagrados da Bíblia, que tipificam a salvação de todo o povo que no futuro será outra vez, e perfeitamente, a Nação Santa, na terra, a luz do mundo pelo Espírito Santo.

Mas os verdadeiros castiçais deste século são as igrejas de Cristo. É importante que tenham azeite nas lâmpadas, na vinda do Esposo e Messias de Israel.

NA, nº 95, Novembro de 1950, pág.131




PALESTINA. Telavive é uma cidade inteiramente judaica. A sua população é de 275 000 habitantes e aumenta numa cadência de 500 a 1.000 por dia.

O porto de Telavive vai ser transformado a fim de que os grandes barcos possam navegar nele. As despesas elevar-se-ão a 81 milhões de dólares. Têm-se feito projectos de irrigação para fertilizar as partes desertas do Negeb. Tudo isto mostra que «a figueira está a brotar».

NA, nº 97, Janeiro de 1951, pág. 11






O REAGRUPAMENTO DO POVO DE ISRAEL. Até hoje mais de um milhão de israelitas têm entrado no seu país, vindos de todas as partes do mundo. É surpreendente o caso dos judeus do Yemen, que, desde há séculos viviam separados naquela parte remota da Arábia. Durante o seu longo exílio eles suspiravam por Sião, a cidade da sua esperança, e logo que tiveram conhecimento da criação do Estado de Israel puseram-se em marcha por Aden, a porta mais próxima. Alguns andaram durante dois e três meses, levando como bagagem única as suas vestes e alguns livros religiosos e rolos da Lei. Foram enviados aviões gigantescos para transportarem essas pobres famílias judias à Palestina. Os aviões tinham uma lotação de uns 50 passageiros, mas transportavam, de cada vez, 120 a 140 judeus, dada a magreza em que estavam, por falta de alimentação e pelas perseguições sofridas.

Antes de embarcarem (bem poucos tinham visto aviões anteriormente) eles tocavam trombeta, sinal da sua redenção e, durante as longas horas do trajecto, amontoados uns sobre os outros oravam continuamente. Após a aterragem viram-se cenas comoventes. Estes judeus da Arábia, prostrados abraçavam o solo da Terra Santa, que podiam, enfim, pisar pela primeira vez. Levantavam-se, depois, e dançavam de alegria.

«Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da terra; e com eles os cegos e aleijados, as mulheres grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão aqui... guiá-lo-ei aos ribeiros de águas» (Jr. 31;8, 9).

NA, nº 98, Fevereiro 1951, pág. 23; NA, nº 341, Junho de 1971, pág. 1, Os Judeus do Iémene.







RESERVAS DE ÁGUA PARA JERUSALEM E PALESTINA. As máquinas gigantescas destinadas a impulsionarem a subida de água a Jerusalém, pela canalização recentemente construída, começaram a funcionar em 21 de Junho passado. É grande a quantidade levada ao centro da cidade: 108.000 hectare. por dia. Na região do Negeb, outrora um deserto, os judeus utilizam as águas salobras que correm no subsolo, depois de filtradas por duas camadas de resina. Esta água serve para irrigações. «Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo», diz o Senhor (Is. 43:19).

NA, 99, Março de 1951, pág.35







INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA EM ISRAEL. Às crianças israelitas, dos 5 aos 13 anos, é dada instrução gratuita desde Setembro passado. Depois da Turquia, é Israel o primeiro Estado do Médio Oriente que promulgou a lei de instrução obrigatória para a infância.

NA, 102, Junho de 1955, pág.71







OS JUDEUS OBRIGADOS A DEIXAR O IRAQUE. O propósito de Deus quanto ao Seu antigo povo é dar-lhe um futuro e uma esperança, propósito eterno que será cumprido no término desta Dispensação da Graça, quando o tempo da Igreja na terra findará recomeçando o tempo do povo de Israel. Perante tal facto, e ao constatar os acontecimentos ocorridos entre o povo judaico, o coração do crente palpita de comoção e alegria.

O último e um dos mais palpitantes factos é o que, no momento em que escrevo estas linhas, se desenrola no Iraque.

Uma das comunidades judaicas mais antigas no mundo está prestes a terminar. Dentro de algumas semanas o Judaísmo acabará no Iraque. Em resultado de uma série de leis desumanas, uns 100.000 judeus, banidos numa só noite, foram reduzidos à mendicidade, visto que as suas fortunas, casas e possibilidades de trabalho lhe foram retiradas. O dinheiro que possuíam nos Bancos foi «congelado»; foram despedidos dos seus empregos e, sem protecção nem auxílio, entregues à vontade do povo. Têm, ainda a possibilidade de deixar o país, até ao fim de Maio; se, porém, não aproveitarem esta oportunidade, outra esperança não lhes restará além da morte.

Os judeus do Iraque têm um passado importante. Existem neste país árabe há mais de 2.500 anos; nele os seus grandes profetas operaram uma vez, e a doutrina criou alicerces. A maior parte do Talmud foi escrito na velha Babilónia. Dali veio Hillel para Israel e ali floresceram, durante séculos, em Sura e Pumpadita. Mais tarde foram fundadas pelos judeus, em Bagdade, grandes empresas comerciais, cujos negócios eram extensivos a todo o mundo e judeus, aos milhares, através dos anos têm feito esforços incalculáveis para levantar o nível económico e cultural da nação e sempre puderam viver em circunstâncias seguras e quietas. Agora tudo isto acabou. Já cerca de 50.000 deixaram o país e outros tantos têm de ser auxiliados para deixá-lo e começar uma nova vida em Israel.







PELO MENOS MIL PESSOAS DIÀRIAMENTE SÃO TRANSPORTADAS DE AVIÃO PARA ISRAEL. O novo Estado, secundado por diversas organizações judaicas de auxílio têm organizado uma ponte aérea de 11 aviões dos maiores, que cada dia transportam uns 1.000 judeus de Bagdade para Lida, para onde todos quantos estão registados na lista de emigração têm que ser levados antes de 31 de Maio (passado). Esta organização parece perfeita, todavia, para o Estado de Israel esta tão grande afluência constitui um problema que ele não é capaz de resolver. Além disso o Iraque não é o único país que presentemente está a lançar fora os judeus.

Um telegrama de Telavive informa terem chegado há pouco 11 aviões com 1.300 judeus e, ao mesmo tempo, 1.290 fugitivos da Roménia. Isto quer dizer que Israel, num só dia, viu a sua população aumentada corr. 2.600 cidadãos o que, parece, irá continuar durante as próximas cinco semanas. (É mais ou menos como se Portugal no Continente tivesse que receber, durante pouco mais de um mês, cerca de 400.000 novos portugueses repatriados).

TUDO LHES É TIRADO

Alguns factos podem servir de ilustração do terrível estado geral dos judeus do Iraque. Havia uns 125.000 judeus no país, dos quais cerca de 103.000 estavam registados na lista de emigração em 10 de Março, conforme o prazo marcado. Os restantes devem ser pessoas idosas que se supõem nada ter a ganhar com uma transferência. No momento em que o judeu pede licença para sair, perde automaticamente o direito de cidadão iraquiano, e fica indefeso. De princípio davam licença a cada um de levar consigo 50 libras; porém, nas últimas semanas não podiam levar dinheiro algum. A bagagem é revistada na Alfândega, e os empregados tiram o que lhes apetece para si mesmos, ou lançam fora aquilo de que não gostam; desta forma a maioria dos judeus deixam o Iraque sem outra coisa além do vestuário; não trazem consigo dinheiro nem bagagem.

Contra aqueles que ainda não abandonaram o país procede o povo segundo os métodos nazistas e tudo, até os princípios dos gangsters», lhes é lícito. A própria polícia, qual bando de ladrões, visita as casas, rouba e maltrata os judeus. Milhares deles têm sido roubados e presos sob protesto de contrabandistas.

A Imprensa apoia os actos de violência. Os diários inserem notícias tais como: «A polícia prendeu no Bairro de Beni-Sees o judeu Nissim Shalom visto possuir 42 libras» ou, «Yasin Haj Saud participou à polícia que o judeu Aarão Sholomo abriu a sua loja ontem, sem licença, tomando dinheiro desta maneira. Depois do inquérito policial Sholomo foi preso»; mais: «Um guarda noturno prendeu ontem dois judeus, Yacov Zion e Naim Aarom, que transportavam uma mala com ferramentas para consertar malas de pele», A grande expulsão dos empregados judeus trouxe enorme desvantagem ao comércio e aos Bancos. Mais falta lhes faz ainda as lojas dos judeus, porém preferem tal estado de coisas a aliviar a situação dos judeus.




MÉTODOS ARREFINADOS.

Não é difícil entender os motivos porque o Governo do Iraque adoptou esta política contra os judeus. O cristão vê nisto, primeiramente a mão de Deus, o Deus dos Judeus e dos Cristãos, que usa os inimigos do Seu antigo povo para o cumprimento das profecias. Se não fosse assim eles poderiam usar métodos mais severos ainda para acabarem com os judeus. Não fazem assim porque podem, desta maneira, causar mais dano ao Estado de Israel e transtornar o seu problema financeiro por serem obrigados a receber em tão curto espaço 100.000 compatriotas. Os estados árabes não esqueceram que perderam a guerra, contra os judeus, em 1948, e acham-se ainda com pouca força para entrarem numa nova guerra.




PORQUE NÃO PODEM AS NAÇÕES UNIDAS AUXILIAR OS JUDEUS?

Porque não convém. Depois do distúrbio na Pérsia, em que o assunto do petróleo obrigou a Inglaterra e os E. U. A. a tentarem uma maior aproximação do Iraque, pois necessitam que aquele país lhes forneça o combustível para os seus fins, não lhes convém tornarem-se seus inimigos. Do Iraque vem o grande condutor de petróleo pura o porto Banias, na Síria, e foi a América que forneceu o material com que o prepararam. Os E. U. A. prontificaram-se a auxiliar o Iraque em 300 milhões de dólares para a exploração do Eufrates, do Tigre e do terreno situado entre eles. Em compensação a armada aérea da América do Norte tem obtido ali certas vantagens de modo que o Iraque pode ser a base mais importante da América no Oriente. E assim Israel e os seus amigos têm de resolver o seu problema sem o auxílio dos grandes deste mundo. Certo, porém, é que o crente, amigo do povo para quem Jesus veio e por quem foi rejeitado, não cessará de orar por este povo. A sua salvação constituirá a idade áurea para todo o mundo.

NA, nº 103, Julho de 1951, pág.74,75







EMIGRAÇÃO PARA ISRAEL. Chegaram à Palestina uns 174.000 emigrantes durante 1951. Metade destes vieram do Iraque. Desde o dia da declaração Independência, em Maio de 1948, emigraram uns 2000 judeus. A população de Israel é hoje duas mais do que há 4 anos e a totalidade dos as que emigraram para a Palestina, até ao dia 1 Janeiro p. p. é de 1.334.000.

Deus disse : «Eis que tomarei os filhos de Israel entre as nações... e os levarei à sua terra . 37:21). Ele disse, também: «Eu serei o seu Deus, e o meu servo David reinará sobre eles» (Ez. 37:24). A primeira parte da profecia está-se cumprindo. A segunda terá, igualmente, o seu cumprimento e Deus enviará o Seu Filho Jesus Cristo, Príncipe da Casa David, para reinar sobre eles. Certamente !

DO PENTECOSTAL EVANGELY







JUDEUS NAS MONTANHAS DO ATLAS MARROQUINO. Há cerca de uns 25.000 Judeus nas montanhas do Atlas marroquino, completamente ignorado resto do mundo judaico. Até mesmo os judeus de Casablanca não sabiam da existência destes seus correligionários, cuja entidade étnica tem permanecido intacta, bem como o seu uso quotidiano da língua hebraica e a observância das tradições judaicas. Também estes isolados ouviram 0 chamamento misterioso e forte da sua pátria, tendo-se posto em contacto com uma agência judaica que vai organizar a partida de grande número deles para a Palestina. Este regresso dos Judeus para a terra de seus pais está sendo feito segundo planos bem estabelecidos. Em vários países e regiões, como na África do Norte, por exemplo, há campos de treino, onde os jovens são preparados para se tornarem úteis logo que cheguem à Palestina. Nem todos se encontram em condições físicas necessárias que lhes permitam suportar as agruras ainda requeridas pela colonização do País, pelo que, de 27.000 Judeus Norte-Africanos, desembarcados na Palestina, uns 800 tiveram de voltar para trás. A sua deficiência física era devida à pobreza e privações por que os Judeus têm atravessado desde há muitas gerações. Do «Portugal Evangélico»

NA, 115, Julho de 1952







OUTRAS REFERÊNCIAS

A atitude dos israelitas

«(…) Oremos pelo povo de Deus segundo a carne, os Judeus, para que o seus sofrimentos terminem, o mais depressa possível, com a segunda vinda do Senhor Jesus . Amém, vem Senhor Jesus!»

NA, nº 123, Março de 1953, pág. 35;




O Estado de Israel e os seus problemas

«(...) Em geral conta-se que o tempo actual é uma grande preparação para a vinda do Messias. Embora os judeus ortodoxos tenham, acerca da vinda do Messias, uma ideia diferente da dos cristãos, sabemos que só há um Messias. Portanto, tanto Judeus como Cristãos podem encontrar-se no dia da sua vinda.»

NA, 124, Abril de 1953, pág. 38, 39




Um chefe de Estado com visão

Texto sobre o papel do primeiro presidente do Estado de Israel, Chaim Weizmann.

NA, 124, Abril de 1953, pág. 41



A Constituição de Israel

A emissora de Israel

Minerais em Israel

Jerusalém, um novo centro de sabedoria e de ciência

Outras notícias de Israel

NA, 124, Abril de 1953, pág 47




Profecias que se cumprem perante os nossos olhos.

(Jr. 30:19,20 e 31:27; Ez 36:11 – a propósito do aumento populacional no Estado de Israel..)

NA, nº 127, Julho de 1953, pág. 83




Outra profecia cumprida

(Sofonias 2:7... Asquelom levantada das ruínas e ocupada por emigrantes em Israel...)

NA, nº 128, Agosto de 1953, pág. 95




Sinagoga mundial em Jerusalém

(Construção de uma sinagoga enquanto não se edifica o Templo em Jerusalém... «A Bíblia indica que tal templo deve ser edificado. “A abominação da desolação”, da qual Daniel fala e que o Senhor Jesus se refere em Mateus 24:15 estará no lugar santo, que é certamente o templo reedificado em Jerusalém”)

NA, nº 129, Setembro de 1953, pág. 107




Israel constrói caminho para Sodoma (engenheiros israelitas abriram caminho entre Beer-Seba e Sodoma, furando uma montanha, obra começada em 1950, para facilitar acesso para à fábricas de potassa no Mar Morto).

(«Assim parece que mais uma das visões proféticas, aquela de Ezequiel, está no caminho do cumprimento, não só por serem saradas as águas do Mar Morto, mas por este ser explorado desta maneira».

NA, nº 132, Dezembro de 1953, pág. 146.




Então virá o fim

(«Ainda não porque Jerusalém está pisada pelos gentios. Só uma parte pertence a Israel. O trono de David está desocupado e espera por aquele que foi anunciado à virgem Maria – mas Ele vem!»9

NA, nº 167, Novembro de 1956, pág. 122




Os judeus retornam à sua terra.

(«O renascimento e crescimento da Nação Judaica é sinal de que Jesus está às portas».)

NA, nº 173, Maio de 1957, pág. 59




ISRAEL NO RELÓGIO DE DEUS

Quando Deus escolheu Abraão, tinha em vista que ele fosse pai dum povo que, entre as nações do mundo, seria uma bênção para toda a terra. «Em ti serão benditas todas as famílias da terra» (Gn. 12:3). Este pacto foi renovado quando Israel, depois do resgate do Egipto chegou a Sinai: «Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu Concerto, então sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é Minha; e vós Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo» (Ex. 19:5,6).

Ainda mais - Deus prometeu que este povo receberia a terra onde Abraão habitava como peregrino: «A tua semente darei esta terra» (Gn. 12:7).

Israel quebrou o Pacto, mas tal facto não podia desfazer a fidelidade de Deus. Em Romanos 11:28,29 S. Paulo diz: «Quanto ao Evangelho são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.»

Quando o mesmo povo rejeitou o Filho de Deus, o Messias, começou o que até ali fora um segredo de Deus, a era da Igreja Cristã. E, no fim desta Dispensação, quando o tempo da Igreja está a acabar (ela vai ser tomada para as Bodas do Cordeiro), começa outra vez o tempo de Israel. Aquele povo, que pela falta de fé, infidelidade e pecado foi disperso pelo mundo, reunir-se-á na Terra Santa. E é precisamente isto que está a acontecer ante os nossos olhos. Acerca deste singular cumprimento da profecia escreveu um irmão que viveu na Terra Santa cerca de dez anos e conhece muito bem os factos a que se refere:

Escrevo junto ao Mar da Galileia. Actualmente a atenção do mundo concentra-se nesta terra, e as notícias que lhe dizem respeito enchem as primeiras páginas dos jornais. Nada tenho que ver com a política e com as notícias de guerras e rumores de guerras. Essas podem ser ouvidas pela telefonia, mas quero chamar a vossa atenção para o que isto significa à luz da Palavra de Deus, e a ligação que tem com o Seu Reino.

Em primeiro lugar podeis estar certos de que coisa alguma acontece por acaso. O Senhor segue atentamente a sorte deste país. Já falou acerca dele por intermédio de Moisés: a Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos Céus beberá as águas. Terra de que o Senhor teu Deus tem cuidado; os olhos do Senhor teu Deus estão sobre ele continuamente, desde o princípio até ao fim do ano» (Dt. 11:11,12).

Quando os Judeus rejeitaram e crucificaram o seu Messias a terra foi atingida pelos juízos de Deus, como Moisés predissera em Dt. 29:22-28. A terra ficou desolada e o povo foi disperso pelo mundo. Mas assim mesmo o Senhor seguiu a sorte do Seu povo e da sua terra. A terra ficou deserta para que houvesse nela lugar para o povo escolhido de Deus, que um dia havia de voltar. O Senhor não permitiu que o Seu povo desaparecesse ou fosse incorporado nas nações, nem tão-pouco extinto pelas mais terríveis perseguições (nem sequer a de Hitler). Isto lembra-nos as palavras do Senhor Jesus: Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.

Quando terminou a primeira guerra mundial, acabou também o poder dos Turcos sobre a Palestina, e na chamada Proclamação de Balfour (2-11-1917) a Inglaterra prometeu solenemente uma pátria e um lugar seguro para os Judeus na Palestina. Durante o mandato inglês edificou-se. Fizeram-se boas estradas, linhas férreas, pontes e muitos edifícios oficiais e particulares. Os Judeus avivaram a agricultura e fundaram muitos kibuts (colónias de agricultura). Muitos árabes vieram dos países vizinhos, pois recebiam bons salários no trabalho do Governo. Um novo tempo começara na Terra Prometida. E o povo das promessas começou a voltar à sua terra. O sono que durara 1800 anos passara já. Terra e povo despertaram, o tempo de Deus chegara.

Quando a segunda guerra findou o mundo presenciou um milagre ainda maior. Um Estado autónomo em Israel. Centenas de milhares de judeus de todo o mundo tinham chegado. Eram como as aves que, ao saber que a primavera se aproxima, voltam à nossa terra. E os judeus voavam para a sua terra em aviões, segundo a profecia de Isaías 60:8: «Quem são estes que vêm voando como nuvens e como pombas às suas janelas?» Do cativeiro de 70 anos na Babilónia voltaram apenas uns 40.000, mas já chegaram mais do que 1,7 milhões, e a corrente continua. O tempo de Deus para reunir o Seu povo na Terra Santa é já. Israel é como o ponteiro do relógio e mostra que o tempo das nações se aproxima do seu fim.

Entendemos nós, os cristãos de hoje o tempo em que vivemos? Ou terá o Senhor de dizer-nos como aos discípulos de outrora: «Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!»

Eu estou nesta terra há mais de 10 anos e posso assegurar-vos que a figueira já está a brotar, e que no vale dos ossos secos» ouve-se o ruído dos Ossos que se juntam. Jerusalém está dividida entre Judeus e Árabes e a maior parte pertence aos Judeus. A velha Jerusalém, acerca da qual Jesus disse: Jerusalém será pisada pelos Gentios10, até que os tempos dos Gentios se completem», ainda está no poder dos Gentios. Mas, nas circunstâncias actuais é somente uma questão de tempo. Não tardará o momento em que de novo, se ache nas mãos dos Judeus. O Tabernáculo de David será edificado (At. 15:16).

A profecia de Ezequiel já está cumprida aos nossos olhos. Os ossos já formaram o corpo, mas o versículo 8 diz: «mas não havia neles espírito». Vieram na sua incredulidade, e o Espírito de Deus não está neles. Acerca disso os acontecimentos diários testificam. Os versículos 1.8 foram cumpridos e a profecia em 9-11 cumprir-se-á. O Senhor prometeu enviar o Seu Espírito sobre os ossos secos, e acaba a profecia com as seguintes palavras: «E porei em vós o Meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que Eu, o Senhor, disse isto, e o fiz, diz o Senhor.

Muitos têm perguntado: O que significam estes distúrbios na Terra Santa e ao redor dela? Significam que o verão está perto? Sim, são as tempestades da primavera, e indicam que o poder das trevas e do inverno estão a findar. Mas falam também de que o tempo dos Gentios está a completar-se. O Arrebatamento da Igreja, a Noiva de Jesus, está as portas. Agora já é tempo de preparar as lâmpadas e providenciar o azeite para as vasilhas. O que temos de fazer em prol do Reino de Deus temo-lo de fazer sem demora. A noite aproxima-se e Israel, o ponteiro do relógio de Deus, marca claramente que esta Dispensação está a chegar ao seu fim. Mas, para nós, que cremos no Senhor, é consolador escutar a exortação do nosso Mestre em Lucas 21:28: «Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima».

NA, nº 174, Junho de 1957, pág. 62 e 72.







JUBILEU ISRAELITA

QUANDO Jesus quis dar aos Discípulos a garantia da Sua Segunda Vinda, falou-lhes dum sinal muito importante. Apontando para a nação Israelita e a sua futura restauração, disse-lhes: «Aprendei pois esta parábola da figueira; Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo às portas.» (S. Mt 24:32,33).

O mundo lançou-se numa guerra mundial em 1914. Todas as nações perderam, excepto os Judeus. O único resultado a que se pode atribuir valor daquela terrível guerra foi que os Turcos tiveram de abandonar a Palestina deixando aos Judeus a liberdade de regressar à terra dos seus antepassados. Entre o fim da primeira guerra mundial e a última que teve o seu terrível início em 1939, muita politiquice havia acerca da Palestina, e nada previa que o problema Israelita seria resolvido. Até que no fim da última guerra, em Maio de 1948 surgiu uma nova nação, nascida num só dia — Israel (Is. 66:8). Este é, sem dúvida, um dos mais importantes sinais a atestar que Jesus, o Messias dos Judeus, está às portas, primeiro para arrebatar a Sua Igreja, e depois entregar o Seu antigo povo ao domínio do Anticristo ou Anti-Messias para que experimente uma tribulação pior do que a que suportaram os seus antepassados no Egipto, da qual também desta vez será libertado com grandes prodígios, segundo revela o Apocalipse. «E Jerusalém será pisada pelos gentios, até que o tempo dos gentios se completem» (S. Luc. 21:24). Quando Israel reconhecer o seu Messias será liberto, da mesma maneira como quando outrora no Egipto deu razão à ordem divina acerca do Cordeiro Pascal e a aplicação do seu sangue. São estes os acontecimentos que ainda faltam para que se cumpram as antigas profecias acerca deste povo.

Através dos séculos a Terra da Promissão tem sido estragada e maltratada. Converteu-se num deserto, em vez de ser a terra de leite e mel que os Israelitas conquistaram e onde se estabeleceram como uma nação livre entre as outras nações.

Agora, volvidos dez anos, é interessante verificar o que tem acontecido na Palestina. Segundo as profecias bíblicas Deus enviou tanto pescadores como caçadores para obrigar o povo a voltar, e muitos vieram como «pombas» (por exemplo os que regressaram de avião do Jemem); e esta conglomeração de povos de todo o mundo homogeneizada num só, aguarda e prepara-se para ocupar o lugar missionário da Igreja, durante o Milénio (Is. 60:8; Zac. 8:20-23). Estes são acontecimentos estupendos que nos reserva o futuro próximo. De mãos dadas vemos caminhar o progresso científico e material e o progresso espiritual e profético, preparando assim o caminho para o futuro da humanidade. Por esta razão é de máxima importância olhar com cuidado o «relógio de Deus — Israel.

Durante os últimos dez anos Israel tem visto aumentar a sua população com 1,2 milhões. Quando se fundou a nação existiam apenas 800.000 habitantes no país. A estrutura social e económica é agora completamente mudada. Muitos destes imigrantes têm sido absorvidos e têm a sua vida organizada em Israel. Outros ainda não se aclimataram.

Cerca de 40 % dos imigrantes são dos países maometanos e uns 43 % da Europa. Espera-se também que as portas do Oriente sejam abertas a fim de que dali possam regressar à pátria. A frequência às escolas tem sido quintuplicada. A escola primária (8 anos) aumentou de 67.000 para 347.000 alunos, e nas universidades passou de 1.700 para 9.500 estudantes, além dos 20.000 que frequentam outras escolas de altos cursos. Em relação a outros países e referente a livros Israel ocupa o segundo lugar.

Damos a seguir mais alguns interessantes dados:

O regime é democrático, firmemente fundamentado.

O país está bem armado, forte e firme na decisão de se defender.

Israel é reconhecido por 63 países, dos quais 11 são na Ásia.

Foram edificadas 202.900 habitações ocupadas agora por 750.000 imigrantes.

450 novas aldeias fundadas. A área lavrada subiu de 338.000 jeiras para 787.200, e a regada de 61.500 para 252.560.

A produção agrícola triplicou e é suficiente para 34 das necessidades do país.

À produção industrial triplicou igualmente, em cerca de 1.500 novos produtos são agora fabricados em Israel. A exportação subiu de 28 milhões de dólares em 1949 para 135 milhões em 1957.

Foi concluído o porto de Eilat, que abre a porta de Israel para a África e o Extremo Oriente.

Multiplicou-se a rede de caminhos de ferro, que subiu a 403 quilómetros e de estradas que vai a 1.716 quilómetros. A frota marítima é composta de 34 barcos, 12 vezes maior em tonelagem do que em 1948. Os aviões de carreiras transportaram em 1957 350.000 passageiros.

362.000 crianças entre 5-14 anos recebem grátis e obrigatório o ensino nas escolas do Estado.

Foram construídos novos hospitais com capacidade para 10.300 lugares e abriram-se 425 maternidades. A lei outorga direito de reforma a todo o cidadão, seguro contra acidentes e seguro maternal. Em 1948 frequentavam as escolas do Estado 517 árabes. Actualmente este número subiu a 30.000 alunos.

Há menos doenças e diminuiu a mortandade infantil entre os árabes de Israel, mais do que em qualquer outro país árabe vizinho.

De facto a figueira já mostra os seus rebentos, e indica a brevidade da Vinda do Senhor Jesus!

NA, nº 186, Junho de 1958, pág.62




Fala o Primeiro Ministro de Israel, Davi Ben Gurion.

(«E trarei do cativeiro meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus. Amós 9:14,15; «Trarei a tua descendência desde o Oriente e te ajuntarei desde o Ocidente. Ordenarei ao Norte: “Dá!”; e ao Sul: “Não retenhas!” Trazei hoje meus filhos distantes, e todas as minhas filhas, das extremidades da terra”». Is 43:5-6. Se o mundo não vê o milagre – Israel, vê-o a Igreja como um sinal a indicar a Vinda do Messias dos Israelitas e o Salvador da Igreja.

NA, nº 194, Fevereiro de 1959, pág. 23.




Como Deus guarda Israel

(«Foi em 1948 que foi proclamado o Estado de Israel e quando foram atacados pelos Árabes em 1948/1949 e mais tarde na campanha do Sinais, em 1956, Israel demonstrou a sua superioridade sobre os Árabes.»)

NA, nº 280, Abril de 1966, pág. 47




Três lustros

(Um resumo dos factos mais importante depois da fundação do Estado de Israel. O objectivo é apontar para a proximidade da vinda de Jesus. Mt. 24:32,33)

NA, nº 248, Agosto de 1964, pág. 86,87.




ISRAEL E A PROFECIA

A crise do Médio-Oriente não começou com a guerra de Junho de 1967, ou como fundação do Estado de Israel em 1948, ou em 1917 quando os Turcos perderam a Palestina para os Ingleses. Começou uns 2000 anos antes de Cristo na senda de Abraão em Beer-Seba quando os seus dois filhos, Ismael e Isaque, separaram-se para andar diferentes caminhos pela História. Actualmente estão perante o encontro, que segundo Génesis 25 e Isaías 60 tomará lugar no tempo da segunda vinda de Jesus para a igreja, quando as tribos de Israel reunir-se-ão nos seus velhos acampamentos ao redor de Jerusalém, depois dum exílio de 2900 anos desde a morte de Salomão em 935 anos antes de Cristo. No dia da celebração da criação do Estado, as doze tribos desfilaram sob as suas bandeiras ao redor do sepulcro do líder sionista Th. Herzls em Jerusalém. A profecia em Ezequiel 37:15 foi, desta maneira, cumprida. Leia a profecia; é tão maravilhosa!




A QUEM PERTENCE A TERRA?

É uma pergunta actual. A quem pertence a terra onde Israel se está a reunir? Aos Turcos, Árabes, Ingleses, ou ao povo de Israel? Sim — a quem pertencem os estados bálticos, Berlim, Jerusalém e outros lugares? Finalmente, não a outro, mas a Deus. Daniel 4: «Esta sentença é por decreto dos vigiadores (anjos), e esta ordem por mandado dos santos; afim de que conheça os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer.» E em Actos dos Apóstolos 17: «E de um só Deus fez Ṇ a face da terra, determinados os tempos, já dantes ordenados, e os limites da sua habitação».

Acerca da Palestina e dos países ao redor Gn. 15:18 diz (quando Deus fez um pacto com Abraão): «À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio Egipto até ao grande rio Eufrates. A semente de Abraão é tanto Árabes (segundo o filho Ismael com Hagar) como Israelitas (do filho de Abraão com Sara). Isaías 19 diz: «Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra. Porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egipto, meu povo, e a Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança. Aqui temos «o império israelita» na sua extensão profética, a habitação dos Árabes e dos Israelitas — a família de Abraão.

Os acontecimentos actuais no Médio-Oriente são o encontro entre os povos dos dois filhos, dentro da família de Abraão, dificultado por causa dos interesses económicos e políticos das potências que querem reinar no mundo.

OS PIONEIROS

No meio do século passado a Palestina tinha somente 100.000 habitantes. Em 1878 os Judeus fundaram, num lugar comprado, a primeira aldeia judaica Em 1882 entrou a primeira vaga de judeus seguida da segunda e terceira 1904-1914 e 1920. Judeus ricos como Rothschild, Hirsch e outros, compraram grandes terrenos dos turcos e dos fazendeiros árabes que nãos habitavam o país. A terra era negligenciada e um deserto, e os imigrantes transformaram-na num «jardim do Senhor».

Em 1917 o país tornou-se num mandato para a Inglaterra, pela vitória sobre os Turcos, os quais tinham tido o país como uma província, durante 400 anos Ṇ atribuiu à Palestina, um lugar nacional dos Judeus. uma declaração que foi reconhecida pela Liga das Nações. Portanto, Israel tem direito ao país por causa duma promessa divina, pela compra e pelo «direitos da guerra, pela vitória dos Ingleses sobre os Turcos, em Ṇ Nações.

Desta maneira nasceu o Estado judaico em 1943 fundado por 650 000 Israelitas. Nas três guerras seguintes, em 1948, 1956 e 1967 pela ameaça e ataques dos Árabes, as fronteiras foram aumentadas até as que são hoje. Devemos lembrar que a política árabe tem por alvo exterminar Israel, e não apenas recuperar algumas terras ou formar um grupo leal com Israel. «A areia de Israel tem de ser coberta de sangue», disse Nasser, ao fechar o Golfo de Acaba. O cerco dos exércitos árabes fechou-se ao redor de Israel para definitivamente aniquilar o país.




O PROBLEMA DOS FUGITIVOS

O recebimento israelita dos judeus fugidos dos países árabes e de outras partes do mundo, é um auxílio sem igual. Chegaram a Israel sem um tostão e sem outro sentimento de comunhão com Israel do que o sentimento de tradição. Israel era a terra prometida que tinha de ser transformada numa comunidade judaica.

O problema dos fugitivos era desnecessário se os líderes dos árabes não tivessem chamado pelo seu povo. 157 000 ficaram e entraram como cidadãos no novo Estado onde actualmente estão radicados, com os mesmos direitos como os outros habitantes, excepto no serviço militar, do qual são dispensados. Mas os fugitivos árabes muitas vezes tém tomado parte nas acções de violência, morte e fogo em Israel. Portanto é difícil criticar os actos de vingança da parte de Israel e a sua atitude. Israel prefere morrer na guerra do que ser outra vez submetido às câmaras de gás.

Embora a ONU, e em especial as grandes potencias, procurem uma solução do problema no Médio-Oriente, paz entre Árabes e Israelitas, não é de esperar que isto aconteça breve. A situação actual durará e a inimizade aumentará. Segundo Ezequiel cap. 38-39 a Rússia, que até hoje tem procurado alcançar o seu alvo por meio de mediadores, tomará meios mais directos, que podem muito bem ser uma invasão militar directa. Talvez os acontecimentos actuais no Mediterrâneo sejam um sinal duma guerra por parte da Rússia, onde actualmente se concentram armadas russas, dos EUA, de Inglaterra e da China.




ARMAS SEGUNDO A PROFECIA

A palavra profética de Deus não tem falhas na sua descrição, no final da dispensação actual. Em «The Mount Zion Reporter», John Weston apresenta um material chamado Lignostone, do qual os Russos fabricam dezenas de milhares de objectos diferentes para a guerra. Tudo para a invasão no Médio-Oriente. Ele cita Ezequiel 39:9,10 acerca das armas russas que Israel usará como combustível durante sete anos. Lignostone é semelhante a 20-30 pedaços de contraplacado apertado por um tremendo poder de vapor. É uma invenção holandesa mais forte do que o aço, mais elástico do que molas da mesma matéria e que arde melhor do que o carvão. Os Holandeses utilizam-no nas suas fábricas de gás; os Ingleses, como raios de rodas nos seus enormes carros de carga e os Russos como material de guerra, para aviões, tanques, espingardas e outros. É esta matéria que Israel, segundo a profecia de há 2500 anos, usará como combustível durante sete anos. A Rússia não ter entrado ainda numa guerra, depende certamente de pensar na China, porque não quer uma explosão dentro da esfera.

Depois das guerras de 70, Israel será um dos maiores milagres do mundo, e compreenderá que foi a intervenção de Deus que deu a vitória final.

E assim todo o Israel aceitará Jesus, o Messias, como Filho de Deus, e, juntamente com toda a família de Abraão e todas as famílias da terra, confessarão que Jesus Cristo é c Senhor, para a glória de Deus Pai!

Edvin Osterberg

NA, nº 330, Junho de 1970, pág. 62 e 72







Lisboa, Neves Ferreira, 4 de Maio de 2018, 1ª sexta-feira do mês, SEM




José Manuel Martins


1 Átomo, Voz da Juventude, NA, nº 161, Maio de 1956, pág. 57.


2 Apontamento do Director, NA, nº 364, Maio de 1973. Ver também Israel, Tage Stählberg, loc. cit. pág. 4: «Em conexão com a próxima vinda de Cristo, a Bíblia fala-nos de certos sinais e, entre eles, um especial: os Judeus.» Para os estudiosos da Bíblia, estava assente «que um dos sinais da segunda vinda do Senhor seria o regresso de Israel à sua terra», o que aconteceu - na sequência, aliás, da mui surpreendente «Declaração Balfour», em 1917, ano em que nasceu JSH, apoiando a criação de uma pátria para o povo judeu na Palestina - com a proclamação do Estado judaico na Palestina, em 1948, cujos vizinhos árabes se recusaram a aceitar e que deu azo a consecutivas guerras israelo-árabes. «O povo judeu é em si mesmo um milagre. Os Israelitas permaneceram dois mil anos fora da sua terra, depois de rejeitarem o seu Messias, entregando-o à morte. Agora estão radicados na sua pátria para aceitarem Cristo na mesma terra aonde foi desprezado.» O povo eleito voltou à terra prometida. Falta só que ocorra o momento em que aclamem como seu Rei o Messias rejeitado. Esse nº 364 de NA comemora os 25 anos da fundação do Estado de Israel, dedicando-lhe a capa, o Apontamento do Director, a rubrica Redactorial, uma interpretação profética sob o tema «Invadirá a Rússia Israel? E, finalmente, o hino Israel de “Salmos e Hinos”.»


3 Ecos Redactoriais, O Pentecostes actual, NA, nº 161, Maio de 1956, pág. 50-53.


4 Apontamento do director e Visita a Israel, NA, nº 370, Novembro de 1973, pág. 8. Como é evidente, a visita do director da Revista deu o mote para o seu apontamento, mas também para responder à questão «A quem pertence a Palestina?» e concluir com a resposta à pergunta: «Que podemos esperar agora? Simplesmente que em breve Jesus Cristo voltará, pois a sua vinda está intimamente relacionada com o retorno dos Israelitas à sua pátria.» Ibidem, pág. 12-14.


5 Apontamento do Director, NA, nº 371, Dezembro de 1973.


6 Apontamento do Director, NA, nº 373, Fevereiro de 1974.


7 Apontamento do Director, NA, nº 392, Setembro de 1975. Essa leitura - sabia-o bem - não era politicamente correcta e podia desencadear as mais díspares reacções dos leitores desde o sorriso condescendente ao escárnio. No entanto, a mulher do Apocalipse representava o povo de Israel e o menino «o Cristo ressurecto». Ao longo da história, as dificuldades seriam constantes para o povo hebreu e para os verdadeiros crentes e, naquele contexto da guerra israelo-árabe, tudo indicava que «as confederações dos povos do Norte, das nações orientais, dos negroide-árabes e do restaurado Império Romano não disporão certamente de muito tempo a fim de preparar-se para a grande batalha do Armagedom». Haveria de explicitar melhor o tema a propósito dos últimos tempos e respectivos sinais, referindo-se ao Pentecostes e a Israel, «dois dos maiores acontecimentos relacionados com a próxima vinda de Jesus Cristo». Considerando o texto de Joel 2:23, chuva temporã e serôdia: a primeira foi o derramamento do Espírito Santo; a segunda, «essa cremos dizer respeito ao avivamento pentecostal e carismático do nosso tempo, possivelmente o último desta Dispensação». O outro dizia respeito ao povo de Israel, afirmando que «quatro grandes “poderes” estão-se preparando para desfazer essa pequena nação: o reino do Anticristo (comunidade europeia), as forças do Leste (Rússia e seus satélites), os povos do Oriente (a China) e os povos árabes negroides da África». Cf. Apontamento do Director, nº 424, Maio de 1978.


8 Apontamento do Director, NA, nº 420, Janeiro de 1978 e nº 409, Fevereiro de 1977.


9 NA, nº443, Dezembro de 1979, pág. 9 publicou «Que é o sionismo?, Prof. Eduardo Moreira: «Aqui fica um problema posto aos jovens cristãos, que não queiram ir atrás de palavras sem ideias: 1º Nenhuma etnia, ou grupo humano diferenciado, se torna pátria sem um ideal comum; 2º Tratar-se-á aqui dum mosaísmo que aponta às promessas de Deus a Abraão e descendentes, numa imperfeita leitura? (Gn 12:3, 15:5, 35:11, Salmo 72:8, etc.). Ou um cristianismo sem Messias, que vê no «Varão de dores» retratado por Isaías todo o povo de Israel?»)


10 Sobre o «tempo dos gentios», na versão escatológica que JSH admitia como certa, ver o artigo «Jerusalém e o tempo dos gentios». NA, nº 209, Maio de 1960, pág. 50. Assim se sustenta que não é correcta a opinião de 1ue o «tempo dos gentios» se tenha concluído com a proclamação do Estado de Israel, no dia 14 de Maio de 1948. Quando Jesus se referiu aos últimos tempo falou de Jerusalém, não propriamente da terra dos judeus.. Jerusalém «tem de ser uma cidade de soberania judaica, sem qualquer outra autoridade sobre si, a não ser o povo de Israel». E, «quando os judeus atingirem a soberania sobre toda Jerusalém, então teremos chegado a um momento sumamente importante na história da Humanidade.» Como esse dia pode estar muito perto, os cristão devem estar alerta porque, então, a missão da Igreja estará em vias de concluir a «sua missão na terra».

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