ESBOÇO
O TEMPO CERTO
Caríssimos irmãos e amigos, como
sabemos, «tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito
debaixo do céu» - palavras que se atribuem a Salomão, o Rei sábio: Eclesiastes
3:1.
Confesso que o momento, para estar aqui
convosco, com o propósito que conhecem, já teria ocorrido há mais tempo, há
cerca de 4 anos. Só que, como também diz o sábio, «Deus fez tudo muito bem e na
altura própria» ou noutro modo de dizer «tudo fez formoso em seu tempo».
Eclesiastes 3:11
SAUDAÇÕES
Antes de tudo o mais, quero manifestar o
meu contentamento por fruir deste privilégio, agradecendo-o penhoradamente ao
irmão pr. Manuel Matos, aos demais responsáveis da igreja e aos irmãos em
geral.
Como estamos, de novo, na chamada época
natalícia, aproveito para desejar, do coração, que ela corresponda a momentos de
refrigério espiritual para todos, individual, familiar e comunitariamente,
recordando a dádiva de Deus à Humanidade, que é o Messias, Cristo, o Senhor, cada
um declarando, como a multidão dos exércitos celestiais: «Glória a Deus nas
maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem». Lucas 2:
14
CELEBRAÇÕES
Não posso esquecer de relevar o Vosso
empenho na Obra de Deus, tendo em conta dois elementos objectivos:
O facto de não terdes desistido de ser
testemunhas de Jesus Cristo nesta cidade e arredores nos últimos 75 anos;
E poderdes, agora, reunir-vos neste
Templo que, não sendo condição suficiente, vai permitir projectar, ainda
melhor, a Vossa acção na Cidade, em prol de todos que Jesus Cristo quer salvar.
RAZÃO DE SER DA
MINHA PARTICIPAÇÃO
Como é, por certo, do conhecimento
geral, o projecto da minha vinda ao Vosso meio construiu-se em torno do meu
labor literário, que é uma parte muito significativa do que tenho feito nos
últimos 12 anos, em particular depois de ter escrito e publicado o meu terceiro
livro, sob o título Recantos do Mundo. O
pentecostalismo em Angola – subsídios para a história das Assembleias de Deus.
É também resultado desse trabalho os
dois últimos livros que escrevi e a Letras d’Ouro, editores publicou:
Primeiro, em Outubro de
2012, Manuel da Silva Moutinho. Um padrão
da igreja bíblica, que tive a honra de apresentar na Biblioteca Municipal
de Aveiro, com o apoio da Família Moutinho, e a participação do irmão poeta
João Tomás Parreira e do pastor Manuel Jacinto Joana; na Biblioteca Municipal
de Rio Maior, com a preciosa iniciativa do pr. Manuel Matos e da direcção da
Igreja desta região, e no auditório da Junta de Freguesia da Senhora da Hora,
Matosinhos, com o apoio da Igreja do Porto e em particular do seu pastor,
Alexandre Samuel Lopes, bem como em várias Igrejas do País onde se me abriram
as portas.
Hoje existe ainda um residual técnico
dessa obra, ou seja, umas duas ou três dezenas de exemplares, porque, em geral,
os leitores se interessaram por este meu trabalho.
Segundo, em Dezembro de
2015, José Pessoa. Missionário por
vocação, que apresentei, publicamente, na Casa de Oração de Neves Ferreira
e noutras Casas de Oração cujas portas também se me abriram para esse efeito.
Desta obra existem ainda bastantes
exemplares porque não tivemos tantas oportunidades de a apresentar
publicamente, em particular em Coimbra, onde José Pessoa deixou imorredouras
referências como pastor.
Como é bom de ver – e para os estimados
irmãos em Caldas da Rainha isso é evidente – essas duas obras têm por
referência o ministério pastoral de dois distintíssimos ministros do Evangelho,
dotados de reconhecido carisma em áreas particulares da acção da igreja, qual
sejam o ensino, a evangelização e o trabalho missionário.
O primeiro foi o Vosso
pastor, durante dez anos, antes de se retirar para o merecido tempo de menores
canseiras, aliviado da carga do Ministério pastoral directo.
O segundo, José Pessoa,
era ele próprio muito conhecido em Portugal inteiro, e entre vós em particular,
onde terá assistido à sua última cerimónia pública e oficial antes de o Senhor
o chamar para si, em Dezembro de 1992, fez precisamente no dia 1 do corrente
mês 24 anos – refiro-me à consagração do Templo na localidade de Malaqueijo, em
23 de Agosto de 1992, para a qual os irmãos daqui especialmente o convidaram.
O MAIS
IMPORTANTE É QUE TODOS LEIAM E SE VALORIZEM
Apesar de ser esse a causa próxima da
minha visita, não me vou deixar cair na tentação de vos maçar com a
apresentação dos livros que escrevi.
Porque um livro só tem valor se suscitar
o interesse do leitor;
Mas nós queremos que os irmãos e amigos
leiam, fruam, beneficiem de livros do género e outros que possam acrescentar
algo à estatura cristã de cada um, que motivem e sustentem o modo correcto de
relacionamento com Deus como resulta das palavras do apóstolo Paulo, em Romanos
12:1-2:
«Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional; e não
vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.»
Na verdade, é precisamente disso que se
trata: a leitura como contributo necessário para desenvolver uma nova
mentalidade, que não se conforme com as normas deste mundo.
O objectivo central com que estou aqui é
esse precisamente, sem necessidade de sugestionar quem quer que seja a fazer
investimento no que não quer ou não lhe faz falta!
Eu quero porém que não se perca a
memória dos que foram referência para nós, dos que estiveram na linha da frente
sinalizando-nos o plano de Deus, dos que se entregaram pelo nosso bem-estar
espiritual, que cuidaram dos que mais precisavam, dos que deram mais do que
receberam, dos que foram fieis e são exemplo.
Mais adiante, antes de concluir, veremos
isso. Até porque temos a aprovação de ambos: perguntados em vida sobre o valor
da leitura, quer Manuel da Silva Moutinho, quer José Pessoa disseram que ela, a
leitura, era necessária, estruturante, insubstituível: da Bíblia, sem dúvida,
mas também de obras de inspiração e se possível escritas por compatriotas.
OS NOSSOS SANTOS
Precisamos da proximidade desses servos
de Deus, apesar de ausentes no corpo; isso só é possível, com fiabilidade,
através do registo do seu testemunho.
E isto é estruturalmente bíblico e
integra a doutrina mais antiga dos pentecostais portugueses.
Um exemplo: A propósito da morte do
príncipe Óscar Bernadotte, filho de Óscar II, Rei da Suécia, que ocorreu em 4
de Outubro de 1953, a revista Novas de Alegria referiu-se a ele nestes termos: «Como um grande cristão, um homem de missão,
um amigo dos pobres e desprotegidos a sua memória será perpétua. A sua
humildade e o seu zelo pela salvação das almas vão inspirar gerações futuras,
pois em tudo foi um bom exemplo, um príncipe. Pregou em grandes templos e em
pequenas casas de oração, e não era raro vê-lo num culto pentecostal, onde
costumava falar. (…) O protestantismo tem de facto os seus santos, tanto vivos
como os que estão com o Senhor. Não os adoramos nem os canonizamos, mas são
dignos que os imitemos.» Isto foi publicado na referida revista em Novembro
de 1953.
Para ser inspirador, o testemunho não
tem que ser dado apenas pelos homens de estatuto social elevado. Isso é de
somemos. O que importa é a essência desse testemunho.
Não sendo filhos de monarca terreno,
Manuel da Silva Moutinho e José Pessoa, entre outros, estão no rol dos nossos
santos, no rol daqueles que o Senhor já levou para junto de si.
Entre nós há muitos outros santos que
são exemplo e dignos que os imitemos. Pode ser mais difícil ter esta atitude
quando nos referimos ao nosso irmão que se senta ao nosso lado na Casa do
Senhor, mora no nosso bairro e trabalha na mesma empresa, porque lhes
destacamos os defeitos. Todos os temos. Vamos valorizar o testemunho que
representa o patamar de fé que já alcançou esse irmão e que nos deve inspirar
para também lá chegarmos…
A MEMÓRIA QUE
DEVEMOS TER
As Escrituras ensinam:
«Lembrai-vos dos vossos pastores, que
vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua
maneira de viver.» (Hebreus 13:7);
«Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em
inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o
corpo lavado com água limpa, Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança;
porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é
costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto
vedes que se vai aproximando aquele dia.» (Hebreus 10:22-25)
«Lembrai-vos, porém, dos dias passados,
em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições.»
(Hebreus 10:32) e,
«Ora, a fé é o firme fundamento das
coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os
antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de
Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é
aparente.» (Hebreus 11:1-3).
A seguir, neste capítulo de Hebreus, vem
a nomeação daqueles que deixaram exemplo inspirador, a chamada galeria dos
heróis da fé.
Como bem sabem os leitores das
Escrituras, que são certamente todos quantos aqui estamos, o Livro ou Epístola
aos Hebreus, donde destaquei os textos anteriores, é a resposta de Deus,
através de um autor anónimo, mas inspirado, para uma grave crise de fé e de
segurança espiritual que afectava uma comunidade constituída essencialmente por
judeus, praticantes da sua religião, que haviam abraçado a fé em Jesus Cristo.
Aceitaram a mensagem do Evangelho com
todo o coração e viveram-na intensamente, durante muito tempo. Foram iluminados
pela Luz de Cristo e tinham testemunho de vivência em novidade de vida,
acumulando um património imenso de experiências no caminho da fé ao ponto do
autor da Carta lhes dizer para se lembrarem «dos dias passados, em que, depois
de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições», e acrescentando:
«Em parte fostes feitos espetáculo com
vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim
foram tratados. Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com
alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes
nos céus uma possessão melhor e permanente.» (Hebreus 10:33,34)
Apesar desse testemunho, esses irmãos
estavam em vias de voltar atrás, recuperar a sua religião e viver
tranquilamente (recordo que no Império Romano, por essa altura do I Século, a
religião judaica era tolerada, até benquista, mas os Cristãos sofriam as
maiores perseguições e eram espoliado e até mortos por se apresentarem como
discípulos de Jesus Cristo).
Esses irmãos, depois de receberem a Luz
de Deus, tiveram que enfrentar grandes sofrimentos e mantiveram-se firmes. Mas
a tormenta tornou-se insuportável para aquela comunidade cristã do I Século…
Tinham perdido a coragem, a paciência, a
esperança no cumprimento das promessas de Deus. Estavam em crise porque não
entendiam a razão de ser de tanta aflição, vendo que os que se mantinham no
judaísmo eram tolerados… Era para o judaísmo que queriam voltar!
Pareciam-se com aqueles que foram
semeados em terreno pedregoso, que ouviram a palavra, a receberam
imediatamente, com alegria, que durou pouco, por terem pouca raiz. Diante da
angústia e da perseguição por causa da Boa Nova, não aguentaram… (Mateus 13,
Parábola do Semeador).
Precisavam de ajuda o foi para isso que a
Carta que lhes foi dirigida. A grande preocupação do autor foi, antes das
palavras de exortação e incentivo para manterem a sua confiança, recordar-lhes
que
Deus tinha falado de muitas maneiras aos
judeus, mas eles conheceram o que fora revelado pelo Filho, Jesus Cristo, que
tendo todo o poder e sendo a expressão da glória de Deus, se sacrificara para
purificação dos seus pecados e se assentara «à destra de Deus nas alturas».
Nessa condição, Jesus Cristo é superior
aos anjos, a Moisés, tornou-se o Sumo Sacerdote Eterno e o mediador duma nova
aliança, assente no sacrifício expiatório definitivo, eficaz e universal.
Mas, para eles, voltar atrás era dizer
que
Os poderes celestiais se equivaliam (não
eram os anjos seres celestiais?)
Que Deus tinha falado pelos profetas
(não eram eles voz de Deus?)
Que tinham um líder (Moisés não fora constituído
por Deus como libertador, legislador e condutor do povo?)
Que existia uma aliança de Deus com o
povo (não era Abraão o detentor da promessa?)
Que fora instituída a figura do Sumo Sacerdote
que se chegava a Deus pelo povo por meio do sacrifício de animais (não eram
sacrifícios suficientes?)
Na verdade, irmãos, quem está
enfraquecido, débil, «a coxear entre dois pensamentos», indeciso, com medo,
desiludido, para justificar a situação diz que é tudo a mesma coisa e ao menos
ali, naquele sítio, naquela religião, naquela igreja não é preciso suportar
grande combate de aflições…
A CRISE MAIOR
PARA A QUAL NECESSITAMOS DE AJUDA.
Não há maior crise do que aquela que nos
faz perder a coragem para prosseguir no caminho que Deus iluminou, através de
Jesus, para que nele andássemos.
Aqueles irmãos estavam nessa condição
por causa da perseguição, mas também porque descuraram o ensinamento recebido,
só assim se justificando as palavras do escritor:
«Portanto, convém-nos atentar com mais
diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos
desviemos delas.» (Hebreus 2:1)
O SENTIDO DOS
LIVROS
Chegados aqui, entendemos melhor, creio
eu, o sentido dos livros que escrevi e cuja leitura sugiro.
Não que imagine que haja entre nós crise
espiritual idêntica à daqueles irmãos.
Não que imagine que estamos na iminência
de desistir de viver na luz e optar pelo regresso aos braços das antigas
divindades, das velhas regras da religião, da submissão a um líder terreno, ou
à prática dos sacrifícios, sejam eles quais forem, para agradar a Deus, ou de
volta a outras mediações para chegar ao Senhor, que deu a vida por nós. Que
sejamos sementes que germinaram em terreno pedregoso.
Não imagino nada disso. Mas sei, por
experiência própria e porque o Espírito Santo o revela, que também hoje é pertinente
a exortação que foi deixada aqueles irmãos hebreus em luta:
«Portanto,
devemos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para
que em tempo algum nos desviemos delas».
EM RESUMO
Resumindo, queridos irmãos, é importante
que todos leiam e se valorizem.
A renovação da nossa mente, para não nos
conformarmos com o mundo, é uma exigência permanente no nosso processo de
transformação para provar qual é a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus.
Esse processo envolve interajuda dos
santos, que estão ao nosso lado, com defeitos como nós, mas que estão em
patamares de fé e vivência cristã aonde nós ainda não chegamos.
Envolve ainda a força que vem do exemplo
dos nossos santos, que conhecemos, que comeram connosco à mesa mas que o Senhor
já chamou para si. Aqueles que deitaram mão do arado e não olharam para trás.
Seguramente, envolve o testemunho
daqueles que as Escrituras nomeiam como heróis da fé e com os quais nos
inspiramos ao longo dos dias, meses, anos: Abraão, Moisés….
Envolve também o que nos ensinaram os
nossos pastores, cujo exemplo devemos seguir e cuja fé devemos imitar.
Depois de justificar que nada era maior
que o Filho de Deus, sacrificado por nós, assentado nos Céus, Sumo sacerdote
para sempre, intercessor diante do Pai, o autor da Carta aos Hebreus lembrou
aos irmãos, que estavam a olhar para trás, que não deviam ser negligentes
quanto ao ensino que receberam, nem deviam abandonar a comunhão dos santos nem
deixar de se inspirar no exemplo dos homens e mulheres que tiraram forças da
fraqueza, se mostraram fortes na luta e destruíram exércitos inimigos,
Também me permito eu, singelamente,
sugerir-lhes que valorizem o testemunho dos que foram nossos pastores, e
fizeram, até que o Senhor os chamou, o percurso da fé connosco. São os nossos
santos, estão na nossa memória, integram o património espiritual que queremos
preservar pois nos será precioso, como referência próxima, quando nos
perguntarem a razão da nossa fé e da Causa que defendemos – a Causa da
implantação do Reino de Deus sob a direcção do Espírito Santo.
Esses dois homens de Deus, Manuel
Moutinho e José Pessoa, devem ser também lembrados como referências do
Movimento Pentecostal que protagonizou o maior avivamento espiritual do último
século, em todos o mundo, mas em particular entre nós, portugueses.
Uma última palavra: O pastor Manuel da
Silva Moutinho, quando deixou o pastorado desta Igreja e se aposentou, escreveu,
com a nossa colaboração editorial, um livro que se propunha divulgar por todo o
país, ensinando nas Igrejas.
O Senhor chamou-o, entretanto. A
divulgação foi insuficiente e houve até quem entendesse, depois do acesso dele
à glória, que o livro, por causa do título escolhido, não devia ser recomendado
ao povo!
Pois bem, como os irmãos aqui não
receiam ler o que o pastor Manuel da Silva Moutinho ensinou durante a sua vida
inteira – antes terão gosto em fazê-lo…- a Letras d’Ouro oferece hoje esse livro,
cujo título é Ensino, Organização e
Governo da Igreja, que incluiu Breves
notas sobre organização, estatuto do ministro do culto e igreja radicada,
da minha autoria.
Porém, só pode oferecê-lo aos leitores
que desejarem ter os meus livros já referidos Manuel da Silva Moutinho, Um padrão da Igreja bíblica e José Pessoa. Missionário por vocação.
Bem-hajam e que também vós, visto que tendes
a rodear-vos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-vos de todo peso e
do pecado que tenazmente vos assedia, corram, com perseverança, a carreira que vos
está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o
qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo
caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. (Hebreus 12:
1-2)
Assim seja!
Calda da Rainha, Assembleia de Deus, 11
de Dezembro de 2016
José Manuel Martins
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