segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Eu nome dos pobres, venha o que é meu...

Em que estou a pensar? Bem... Há não muito tempo - antes das últimas eleições para eleger 230 deputados ao Parlamento Nacional... - «sofri» imenso, em silêncio, por ver tantos e tantos a «guinar» à «esquerda esquerdista» por causa das desgraças que estavam a acontecer aos pobres... (Era, pelo menos, em nome deles que arrazoavam!) Hoje, muitos estão calados - já «levaram» com as leis fracturantes - com as quais dizem não concordar - que não resolvem nenhum problema material, e estão «surdos» por causa do tinir da máquina de calcular em trabalho frenético permanente (são 4 máquinas de calcular: uma dá zero de sobretaxa, outra dá metade da sobretaxa, outra começou por dar zero e já dá qualquer coisa como entre zero e metade da metade da sobretaxa, outra está paradinha para ver se a que dá zero passa a dar umas décimas acima de zero...) para fixar o valor da sobretaxa... Nem ouvem o clamor dos desfavorecidos tal é o «ruído» por causa do vil metal...
O amor ao dinheiro e ao bem-estar manifesta-se, muitas vezes, na atitude de cuidar dos interesses dos outros quando o que se quer acautelar são os próprios! E quem quer que o Estado trate da pobreza e ao mesmo tempo quer pagar menos para que isso seja possível, ilude os pobres e engana as pessoas que o tomam por solidário. Afinal, o que todos querem é ficar de bem com a consciência, entregar o problema a outrem e recuperar o que «é seu». No fundo, depositam o caído que encontram no caminho na casa do estalajadeiro e não deixam nada para a «bucha» do pobre pois o que têm pode-lhes fazer falta para o caminho...

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