As portas das cavalariças
Francas a cavalos inimigos
Trazidos com mão na garupa
São sinal de vil fraqueza.
Relincham a comer do feno
Dos que nos deram a vitória
Quando deviam, inertes,
Chorar os jarretes cortados.
O ânimo do inimigo
Eleva-se e quer repetir
A guerra da desforra
Sobre artelhos mui firmes.
Quer de volta o espólio
Cidades, ouro e prata,
Gente, campos e mil eiras
E os cavalos nutridos.
Da vitória fiquem troféus
Que não ofuscam a glória
Dos nossos próprios cavalos
De jarretes mui cuidados.
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