sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Confusão!?

Olá Saudações! Há dias, num daqueles impulsos imediatistas, sem racionalidade, saí do grupo Sanzalangola no facebook! Depois, passados uns dias, avaliei a situação e conclui que «andei bem»... Já não há pachorra para tanta disputa por nada. Se ao menos nos deixassem fazer o percurso (habitual)de machimbombo, soterrados nas cogitações que a imaginação tece, vá que não vá... Talvez aqui possa continuar a imaginar convosco o que seria se não tivesse sido como foi ou como seria se fosse como queríamos que tivesse sido... Sim, nada impede que façamos o percurso de regresso ao passado onde está o bacalhau mais caro que a sardinha e a gente cheia de vontade de chegar ao presente, mas doutra maneira, por outro caminho... E regressar com todos os que íam matando a nossa solidão... Hoje é um dia mau porque antes queria que não tivesse havido Verão... É pena que por cá, neste nosso presente, não cacimbe todas as noites para humedecer as intenções criminosas de quem ateia fogos... Para a semana é preciso proteger os ouvidos sob pena de morrermos de surdez... Vai-se falar de tudo, menos do que interessa: que as pessoas precisam de coisas, mas precisam muito mais umas das outras! Estou a abarrotar de tanta leitura de artigos das novas leis... Segunda-feira vou vomitar de nojo: servem-nos caldo requentado em malgas limpas à pressa! Parece fresco o caldo e aparentam ser novas as malgas, mas não, é demagogia da mais foleira - fazem-se as leis para deixar o nome sublinhado, não para sublinhar que as pessoas querem equidade (muito mais do que a justiça de milhares de palavras no papel...). Vou amargurado matar o tempo, quiçá dormitar com os solavancos do machimbombo que me proponho mandar parar sem verificar que destino leva... Pode ser que acorde lá para os lados do Popular... Com amizade. PS: Estou confuso, mas ciente disso! Não me tomem por um caso perdido porque, não tarda, lá estarei a pensar para diante, até porque hoje a minha neta Lydia faz um ano de vida e eu quero dar-lhe muitos beijos... quando ela vier para estar connosco. Se calhar esta minha confusão deve-se ao facto dum homem ter direito a ver crescer os seus netos e a estupor da vida deixar uns para um lado, outros para outro... E não me digam que as novas tecnologias esbatem as distâncias! Não há nada como encostar o nosso rosto no das crianças que nos perpetuam... Nota:Isto foi escrito, sobretudo, para os amigos que costumam fazer a viagem de autocarro entre a Mutamba e o Bairro Popular (Luanda)... Viagem vitual, que replica as que se fizeram verdadeiramente. Pareceu-me bem deixar esta notas aqui. Pode ser que a minha neta, quando for grande, venha a saber que hoje pensei muito nela!

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