domingo, 25 de agosto de 2013

Estamos surdos...

No Verão a coisa piora! Não há praia, não há feira, não há rua onde se não ouça, aos berros, todo o tipo de música «popular»... Há duas situações que me inibem, de todo, o convivio social: o fumo do tabaco e o ruído! Neste Verão fui a um casamento, como convidado, com muito gosto. O contexto social dos noivos indiciava uma festa convívio livre de poluição. Passei o tempo à procura de sítio sem fumo e onde pudesse dar dois dedos de conversa! Não teria ido se soubesse que ia ser assim... Mas o pior de tudo, sinceramente, é querer estar num local de Culto em sossego e... Não é que tenha dado conta que se fume dentro dos Templos (até à porta ainda se vê quem leve o cigarro acesso...),mas sim do «matraquear» de tudo quanto é instrumento (nisso, em si, não vejo mal nenhum, antes pelo contrário...) com «ampliação sonora» nos limites, para que não se perca nem uma nota! Depois vem a homília... mas não se reduz o volume dos amplificadores! O pregador bem quer que ouçamos, mas é estultícia pois já estamos surdos depois da exposição ao «ruído» do programa musical! Talvez por isso poucos são capazes de fazer um resumo do que «ouviram»... Também dos púlpitos devem vir gestos solidários (inclusive com relevo para o orçamento do SNS...): poupem-nos os ouvidos para ainda podermos dar atenção ao que interessa! José Manuel Martins

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