domingo, 14 de outubro de 2012

Em contagem decrescente...

Vamos a caminho do Inverno (é bom que chova, doutro modo ficamos à mingua de água e temos que importar mais energia... e isso é muito mau quando a salvação está na exportação, mesmo que seja do «ouro fundido» de que as famílias portuguesas abriram mão para dar folga ao orçamento familiar)...



Vamos a caminho da aprovação do OE (é bom que o tempo passe depressa e se fique a saber que, afinal, a «montanha pariu um rato» e que quem vai pagar a crise são, por exemplo,

- os políticos de profissão, cujos rendimentos pagos pelo Estado ficam suspensos;

- as empresas públicas, cujos gestores ficam com os seus salários reduzidos ao salário mínimo nacional - receberão a diferença quando o país sair da emergência financeira, mas só até ao limite do salário do ministro de que dependem;

- os que acumularam riqueza com investimentos puramente financeiros, não recebem quaisquer rendimentos até que haja equilíbrio das contas públicas;

- os presos, que apenas terão direito alimentação e vestuário e ainda trabalharão 8 horas diárias na manutenção das instalações prisionais, dos tribunais, da polícia judiciária, do Ministério Público, do Ministério da Justiça, da Ordem dos Advogados, da Câmaras dos Solicitadores... aliviando assim a despesa do Estado (se o trabalho for voluntário, cada dia de trabalho corresponde a uma dia de pena a menos até ao limite de 3 anos de perdão);

- os traficantes de droga, que depois de condenados pagam na íntegra todos os custos do processo e da sua reclusão a preços de hotel de 5** e por esses custos responde o património que têm ou vierem a ter;

- os criminosos de colarinho branco, que depois de condenados pagam todos os prejuízos causados aos particulares, ao Estado e à economia em geral, e ainda a estadia na reclusão a preços de luxo, respondendo por esses custos o que têm e o que vierem a ter...

Enfim, podíamos assim aumentar e receita e reduzir muito as despesas do Estado sem pôr e causa nenhum direito fundamental, garantindo que quem trabalha e paga os seus impostos não tenham de vê-los agravados).

Vamos a caminho de tempos difíceis no Mundo (espero que os europeus não se guerreiem e sejam capazes de contribuir para a pacificação do Mundo...agora que são Nobel da Paz!).

Olhem, meus amigos, vamos a caminho do «presente da memória» que nos faz muito bem (pensar no passado como se fosse presente, mas excluir o que não interessa...) ou do «presente do futuro», que é como quem diz trazer o sonho para hoje e vivê-lo desde já...

Eu vou (nós vamos) a caminho dumas férias de sonho (vou sempre atrás dos sonhos da minha mulher que está de mala pronta para ir a todo o lado e sair de casa...) de Lisboa a Miami e depois pelo mar Caribe ou por águas muito perto dele...

Não é patriótico? Vou de consciência tranquila porque, depois de cumprir as obrigações a que estou vinculado e de, ainda, fazer «algum investimento reprodutivo», entre gastar as economias «duma vida» a passear pelo mundo ou deixá-las entesouradas para o OE as engolir a pouco e pouco (ainda se fosse para criar emprego, dar esperança aos portugueses, vá que não vá... agora para alimentar este Estado ávido de dinheiro para suportar as sinecuras duns quantos...) nem hesito!

Sugiro que caminhem para um lado qualquer, ou seja, parar é morrer, ficar na rotina é morrer devagarinho! Sempre em contagem decrescente para alcançar «o sonho que comanda a vida!» A esperança é o futuro presente!

2 comentários:

  1. Assim haja vontade política para 'romper' com o 'status quo'. A mim não me falta - só me falta 'uma coisa': 'tomar posse' dos instrumentos adequados...
    (AlSeabra)

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  2. O caminho para a «posse» é doloroso, exige muita militância partidária, muita «sacanagem» para ganhar os votos do sistema que domina os partidos... Os que se pautam por valores morais de elevado padrão não s querem envolver nessa «choldra»... Por isso, afastam-se da política. Quando muito debitam umas verdades acerca da cidadania, do que se deia fazer e não é...
    Assim, meu caro AlSeabra, sobra-lhe pouco espaço. Talvez o único que pode ocupar, com relevantíssima influência social,é do corações daqueles a quem for capaz de transmitir esperança... sonhadora!

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