quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Em homenagem a Anselmo Branco...

Na presença de Deus
Anselmo de Morais Martins Branco nasceu em 22 de Outubro de 1928, na Areosa, Viana do Castelo, filho de Manuel Martins Branco e de Teresa Morais, que lhe deram cinco irmãos e vieram a ser os primeiros membros da Assembleia de Deus da sua terra natal.
Ainda jovem deixou a sua terra e foi para Lisboa trabalhar. Mais tarde, contraiu casamento com Carolina da Conceição Neto e tiveram cinco filhos, dos quais quatro sobrevivos, Daniel, Paulo, Rosa e Isabel, pois a primogénita faleceu. Em 1994, a esposa Carolina Neto faleceu. Em 2007 contraiu casamento com Vânia, em segundas núpcias.
Entretanto, Anselmo Branco teve um acidente de trabalho, caindo de um andaime. Como consequência, esmagou os pés e fracturou a coluna. No desespero dessa situação grave, um jovem falou-lhe de Jesus, que estava vivo e tinha poder, o que ele desconhecia, apesar de ser católico romano. Encontrou em Jesus a solução para a sua vida e a cura da sua enfermidade, pois Deus, após oração, operou esse milagre.
A sua conversão ocorreu nos anos cinquenta do pretérito século e logo começou a servir o Senhor na igreja de Lisboa, na Rua Neves Ferreira, 13-2º, participando no Coral, no trabalho de visitação dos doentes e na pregação do Evangelho, para que era escalado. Nesse período, muitas pessoas foram ganhas para Cristo por seu intermédio, gozando de reconhecimento como evangelista.
Profissionalmente, Anselmo Branco era trabalhador da Sacor – empresa que esteve na origem da actual Galp – e foi transferido para Aveiro, onde chegou no início do ano de 1959. Nesse preciso ano, deu-se início à Igreja Assembleia de Deus nessa cidade, sendo ele um dos membros fundadores. Colaborador do pastor Rogério Ramos Pereira, serviu o Senhor nessa igreja, durante muitos anos, da qual foi consagrado presbítero em 12 de Julho de 1964. Como colaborador e presbítero desempenhou na igreja local várias funções, mas o seu maior prazer, além de falar de Jesus, era visitar, ajudar e animar as pessoas. Por razões profissionais, viajou muito pelo país, ajudando as igrejas por onde passava, granjeando muita estima e sendo querido por todos que o conheciam. Na igreja local e por todas as igrejas do país deixou muitos filhos espirituais e muitas pessoas receberam cura e libertação em Jesus por seu intermédio.
Após o seu segundo casamento, Anselmo Branco passou a residir em Alquerubim.
Faleceu em 10 de Setembro de 2015, depois de 10 longos dias lutando com a morte. Está nos braços do Pai Celestial, a quem servia e amava, desde esse dia. O respectivo funeral realizou-se na Casa Mortuária de Esgueira-Aveiro e foi dirigido pelo seu filho, pastor Paulo Branco, da Assembleia de Deus de Almada. Nas exéquias, usou da palavra o pastor Manuel Joana, em representação da Assembleia de Deus de Aveiro, que teceu breves considerações, e o presbítero da mesma Assembleia, Francisco Marques, que orou. Também usaram da palavra o pastor Verónico Vargues, que referiu a importância da acção de Anselmo Branco no início do trabalho para a implantação da Assembleia de Deu em Ovar, o pastor Policarpo Serrano, o pastor António Costa Barata e o pastor Alexandre Samuel Lopes, este em representação da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal, o Miguel e a Isabel, respectivamente neto e filha do falecido.
A pregação da Palavra de Deus foi da responsabilidade do pastor Paulo Branco, que leu e explicou o Salmo 21, um dos preferidos do seu falecido pai, tendo a esposa do pregador, irmã Ana Mary, cantado um hino a solo.

PS: 1. Embora tardiamente, quero dar nota do falecimento deste distinto irmão em Cristo, Anselmo Branco, que me foi tão amável em muitos momentos da carreira cristã! Tenho memória nítida do seu cuidado permanente por nós, querendo sempre saber da nossa família. Foi hospitaleiro e em várias ocasiões nos proporcionou momentos de convívio excelentes. Até breve, querido irmão Anselmo Branco! Fica também a minha gratidão em nome dos muitos que conduziu a Cristo.
      2. Dei a minha própria redacção ao texto publicado em Novas de Alegria, Dezembro de 2015, que pode ser lido na sua versão original, não assinado.



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