quarta-feira, 22 de abril de 2015

Ribeiro Fernandes.

Foi há muito tempo que conheci este homem respeitoso, de boas maneiras, sempre gentil, de humor inteligente (corrosivo, às vezes), expositor sério, competente, exigente das Escrituras, articulista atento aos pormenores da dinâmica eclesial e da vivência cristã. Fará 49 anos, em Dezembro 1966, que me acolheu em sua casa. Eu tinha 16 anos e não sabia nada da vida... O que aprendi, em tão curto espaço de tempo, naquela casa! O calor e atenção que recebi! Nunca mais fui o mesmo. Ainda hoje me congratulo por essa oportunidade. Terei ocasião, certamente, de aprofundar o sentido e valor dela, oportunamente. 
Ele está no rol dos heróis da fé com quem tivemos o privilégio de conviver. Manuel A. Ribeiro Fernandes foi credor «de uma enorme simpatia entre os seus conservos na causa do Evangelho» e desfrutou «de uma sincera amizade», no país e no estrangeiro, de quantos com ele privaram. (Dá-lhe as flores enquanto vive, António Costa Barata, Revista Avivamento, nº 43, 1987). É hoje merecedor da nossa recordação saudosa pelo seu exemplo como Ministro de Cristo, pela inspiração que ainda tiramos do seu labor como articulista.
Se estivesse entre nós, Manuel António Ribeiro Fernandes faria, amanhã, dia 23 de Abril de 2015, 101 anos.  Não foi há muito que nos deixou e, por isso, nas nossas memórias ainda está presente o mérito do seu profícuo ministério. Aproveite-mo-lo!


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