O começo é sempre nada,
troca de gestos pequenos,
tempo da alma fadada
que dá tudo, não faz por menos...
Verdejam à força própria,
pode ao redor parecer pouco,
horas, dias de agonia,
do tempo que fazem louco...
Finar-se-ão, docemente,
pois há um fim para tudo,
um amargo, certamente,
fica o tempo tão mudo...
Virão depois muitos dias
de lembranças sempre vivas
nas papilas sensíveis, macias,
das amizades perdidas...
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