O Ébola já matou uns milhares de pessoas e é triste. Por causa disso, o mundo está em estado de alerta e já estão congeminados milhões e milhões de dólares (de lucro) nos medicamentos em preparação. (Nada contra a investigação, tudo contra a simples motivação do lucro...). De vez em quando a «humanidade» tem destes gestos solidários (vamos eliminar o vírus na origem para não sermos «engolidos» por ele na nossa casa...) e não fala doutra coisa. O problema maior, porém, fica sempre adiado: se na origem o vírus se propaga porque há má nutrição, má salubridade, má vida..., não seria curial estar na agenda do dia, em permanência, a melhor distribuição de recursos, designadamente alimentícios!? E nem seria muito caro: bastaria levar aos famintos o que «sobra» da mesa dos ricos! Talvez a solução esteja na divulgação de que estão a morrer milhares de pessoas (dezenas de milhar, centenas de milhar...) atacados pelo vírus mortal que, à falta de melhor, se convencionou chamar FOME. (Nota: Na caracterização do vírus ficaria consignado que só é combatível com o excesso de comida que há no mundo, não vá os laboratórios começarem a pensar em dólares (e no lucro...) e produzir o remédio em...comprimidos!).
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