terça-feira, 24 de julho de 2018

O cancro...

Estou a pensar no que para aqui vai de discussão acerca dos que morrem e não morrem em consequência do terrorismo... Inútil pois não tem «eficiência nem ganho de causa». Talvez agindo sobre as causas se evitassem essas mortes. Na acção é que «está o ganho»! Isso dá trabalho, implica esforço pessoal... Ocorreu-me relacionar essas com outras mortes. É que li de fio a pavio «O Cancro», de Manuel Sobrinho Simões, edição FFMS. Impressionante: em 2014 morrerão dezenas de milhar de portugueses vítimas de cancro (cálculo meu: cerca de 30.000 mil). Desses, 9.000 não morreriam dessa doença se não fossem fumadores (activos sobretudo, mas também passivos)... Não é que não soubesse, mas foi pretexto para de novo reflectir! Sem bombas, foguetes, morteiros andámos a matar-nos uns aos outros e não levantamos a voz: os que fumam «enrolam-se» em argumentos a favor; os que não fumam «empanturram-se» de tolerância; os que plantam, transformam e vendem progridem; o Estado, que arrecada impostos, engana-nos... Fiquei tão impressionado que ontem eliminei da minha lista de amigos «uma famosa» que não se coibiu de se mostrar ao mundo em pose de fumadora... Sem discussão, dei o meu contributo para ganhar esta guerra contra a mortandade provocada pelo consumo de tabaco.

PS: Há atitudes que ajudam a reflectir quando ocorre o problema.
Sugestão de leitura:

http://letrasdouro.com/site/produto/cancro-da-mama/

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