segunda-feira, 16 de junho de 2014

Memória...

Na verdade, só adoptando um comportamento disciplinado é possível manter príximidade com quem lê uma página como esta! Não o tenho! Amiúde, lembro-me de todos que por aqui têm passado, socializando comigo (não é necessário concordar para darmos as mãos e o coração...), mas o momento esvai-se e a oportunidade perde-se. Às vezes, é mesmo preguiça intelectual - custa menos o toque para dizer «Gosto» (em regra é mais um «estou aqui»...)nas páginas do efémero... Hoje, lembrei-me doutro amigos, aos quais há muito tempo não dizia nada. Disse-lhes hoje «Olá» num texto curto, cujos destinatários bem compreenderão. Faço-o vosso também, prometendo, um dia destes, voltar. «Memória... A memória há-de ser o que me ocorre depois de esquecer tudo o que se passou... Hoje, confesso, estou com «boa memória»: ocorre-me que, durante anos, por aqui andámos a repartir saudade, a viver o vivido, a sonhar com o que teria sido se não tivesse sido o que foi... E isso espevita-me! Significa, para mim, que valeu a pena, foi útil, acrescentou emoção às emoções... Não sei quando aparecerá o próximo passageiro para uma nova viagem de recordação... Hoje não me importava de fazer grupo convosco a acompanhar o Portugal-Alemanha, com o rádio a ouvir-se no bairro inteiro, de tronco nu, chinelos nos pés,umas Cucas, gingumba, conversa à mistura (vocabulário para todas as idades... nada de palavrões!) e uma sombra de acácia... Um abraço.» José Manuel Martins

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