O pior que pode acontecer a uma sociedade organizada é permitir que se instale a ideia de que se «come sem trabalhar»!
Mas isso acontece. Muita gente pensa que «há almoços grátis»!
É preciso trabalhar para produzir o que comer, antes de tudo.
Pode qualquer um dar-se ao luxo de passar a dia a «consumir bens culturais» sem previamente ter garantido, com esforço e empenho,a sua quota para «a farinha do pão que tem à mesa»?
Parece estarmos esquecidos que o trabalho é condição da dignidade humana e a ociosidade a manifestação do mais nefasto egoismo.
Está à nossa frente um desafio enorme, que é pretexto para dar testemunho dos valores da nossa condição de cristãos assumidos.
Sem prejuízo da proclamação dos méritos morais e espirituais da mensagem que abraçamos, vamos ouvir reiterado incentivo ao trabalho denodado para que não falte o pão à mesa (do trabalho de cada um sobrará o suficiente para alimentar os que não podem semear ou plantar... sempre teremos connosco os pobres!)
Então, arregaçadas as mangas, vamos ao trabalho (trabalho, trabalho... não mero emprego!)onde ele for necessário e para que não falte pão!
A auto-estima elevar-se-á quando do nosso pão estivermos em condições de ajudar outras mesas.
A lamúria acerca «deles» (os responsáveis por tudo o que acontece..., que não sabem governar a nação) deve dar lugar à entrega sem reservas à luta pela criação de riqueza, cada um usando o seu talento...
Se o enterrarmos não teremos moral para nos apresentarmos como exemplo...
Bravo! É isto mesmo!
ResponderEliminar[Só acrescentaria uma 'palavrinha' - que talvez faça (muito) sentido. Na frase: "A lamúria acerca «deles» (...)deve dar lugar à entrega sem reservas à luta pela criação de riqueza (...)" - eu ousaria inserir: "(...) à luta 'criativa' pela criação de riqueza (...)". É que os tempos que correm, cada vez é necessário 'criatividade'...
Grande Abraço,
Joel