segunda-feira, 19 de abril de 2010

O TUDO QUE A MÃE É...

As nossas mães sempre nos deram protecção!
Sem elas e o seu olhar vigilante teríamos caído mais vezes, tropeçando nos escolhos que a inocência não vê.
Elas estiveram doentes quando nós simplesmente perdíamos o apetite, acordaram quando nós, em sono profundo, barulhávamos em sonho as brincadeiras do dia anterior, ensinaram-nos o que sabiam e o que tiveram que aprender para nos abrir os olhos...
Ah! As nossas mães que não nos queriam nos braços duns (dumas) quaisquer, antes nos preferiam ver «mortos» com o estampido das pistolas na tela... (Antes as lutas entre índios e cowboys, das quais sobravam umas balas perdidas, que nos «atingiam» na plateia, ao bailarico onde se insinuavam os ou as que queriam a experiência de sentir os corpos aquecidos, quase ao ponto de «derreterem» …).
A mãe dum (a) desconhecido (a) pode ser a minha, desde que seja a mãe que está de olho para me manter seguro!
Sabemos agora que um (a) filho (a) é tão parte de nós que preferimos sofrer a que ele (a) sofra.
A minha mãe quereria morrer por mim (a tua por ti) para me (te) proteger.
Gosto da protecção das mães.
Agora, que somos isso (pais ou pai e mãe, mas sempre a fazer de mãe (s), fazemo-nos fortes, resistentes, mesmo estando em «fraqueza», no declinar dos dias, sem receio que eles (elas), os nossos filhos levem um balázio dos cowboys ou sucumbam à seta certeira dum índio, ou se aqueçam em chamas de deleite…) compreendemos por que ainda temos de fazer de anjo da guarda (protectores) de quem quer estar (e precisa, um filho precisa sempre...) sob as nossas asas...
Ai, mãe, que para mim tão cedo deixaste de sê-lo!
Mas defendi-me, mãe, e agora estou por aqui, vigilante (com as lutas de índios e cowboys e enternecidos arrulhos de rolas não me incomodo…), impedindo que caminhem sós os meus meninos…
Terão que me fazer mal primeiro!
(a propósito de quem tem a vida por um fio e um filho adulto em perigo)
José Manuel Martins

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