Em afã mirava retratos
de gente de fato e casaco:
estava estupefacto!
Títulos, fotos, desgraças
impressas em livros e jornais:
excessivos e quase anormais!
Rasga esta, rasga aquela
tantas palavras sem sentido:
verdade e desmentido!
Soerguendo-se bem cansado
eis-lhe um sorriso nos lábios:
palavras mas não de sábios!
A ilusão daquele homem
Está no sangue de muita gente:
Se é engenheiro é decente!
Voltará de novo aos despojos
à procura do seu destino:
encontrará palavras sem tino!
Agora não são d’engenheiro
o que não provoca dissabor:
estão erradas, são de doutor!
Para dar-lhe o meu conselho
Pedi antes assentimento:
Aqui não, só no parlamento!
Sem comentários:
Enviar um comentário