Pode ser um pormenor.
Mas o futuro imediato dos portugueses depende da capacidade de cumprir as obrigações assumidas.
Cumprir pontualmente, não deixar para amanhã...
Há dias, ouvi o representante da Associação dos Gestores e Empreendedores Cristãos (católicos romanos comprometidos) dizer que uma das propostas para a saída da crise assentava na exigência dos cristãos à frente de negócios e empresas cumprirem os prazos de pagamentos acordados.
Achei curioso porque, na realidade, somos uma «nação de cristãos» que não cumpre a tempo e horas! Vivemos a adiar ou, pior, a não cumprir...
Já pensamos que podemos melhorar o futuro, vencer a crise (dar um contributo...) cumprindo a tempo e horas as obrigações assumidas?
Comprou um carro a prestações? Pague-as na data prevista (se não puder, antes que se vença o prazo, negoceie com o credor uma nova data...).
Encomendou um livro, equipamento, um bem necessário e comprometeu-se a pagar no momento da entrega? Não devolva se não tem condições para pagar quando lhe entregam encomenda... Antes, combine o adiamento da entrega ou negoceie a resolução do contrato.
Se tem uma factura em mãos, com um prazo que aceitou, não se remeta ao silêncio no dia do pagamento... pague ou avise o credor que não pode cumprir e negoceie nova data.
Tem que pagar uma prestação em data aprazada, mas o dinheiro faz-lhe falta para um «recreio»? Não vá, pague!
É assim que entendo o apelo daqueles cristãos comprometidos, que podemos fazer nosso, para melhorar a condição dos portugueses em geral.
Depois, empenhemos-nos em exigir que o Estado cumpra também com os seus credores, respeitando os prazos que estão na lei que ele próprio gerou!
Vamos ser todos mais felizes e dar assim exemplo de que nos empenhamos em salvar a nossa nação!
"Tem que pagar uma prestação em data aprazada mas o dinheiro faz-lhe falta para um «recreio»? Não vá, pague!"
ResponderEliminarOra nem mais!!!
Apoiado incondicionalmente!
Joel