terça-feira, 7 de junho de 2011

Cumprir, cumprir...


Pode ser um pormenor. 

Mas o futuro imediato dos portugueses depende da capacidade de cumprir as obrigações assumidas.

Cumprir pontualmente, não deixar para amanhã...

Há dias, ouvi o representante da Associação dos Gestores e Empreendedores Cristãos (católicos romanos comprometidos) dizer que uma das propostas para a saída da crise assentava na exigência dos cristãos à frente de negócios e empresas cumprirem os prazos de pagamentos acordados.

Achei curioso porque, na realidade, somos uma «nação de cristãos» que não cumpre a tempo e horas! Vivemos a adiar ou, pior, a não cumprir...

Já pensamos que podemos melhorar o futuro, vencer a crise (dar um contributo...) cumprindo a tempo e horas as obrigações assumidas?

Comprou um carro a prestações? Pague-as na data prevista (se não puder, antes que se vença o prazo, negoceie com o credor uma nova data...).

Encomendou um livro, equipamento, um bem necessário e comprometeu-se a pagar no momento da entrega? Não devolva se não tem condições para pagar quando lhe entregam encomenda... Antes, combine o adiamento da entrega ou negoceie a resolução do contrato.

Se tem uma factura em mãos, com um prazo que aceitou, não se remeta ao silêncio no dia do pagamento... pague ou avise o credor que não pode cumprir e negoceie nova data.

Tem que pagar uma prestação em data aprazada, mas o dinheiro faz-lhe falta para um «recreio»? Não vá, pague!

É assim que entendo o apelo daqueles cristãos comprometidos, que podemos fazer nosso, para melhorar a condição dos portugueses em geral.

Depois, empenhemos-nos em exigir que o Estado cumpra também com os seus credores, respeitando os prazos que estão na lei que ele próprio gerou!

Vamos ser todos mais felizes e dar assim exemplo de que nos empenhamos em salvar a nossa nação!




1 comentário:

  1. "Tem que pagar uma prestação em data aprazada mas o dinheiro faz-lhe falta para um «recreio»? Não vá, pague!"
    Ora nem mais!!!
    Apoiado incondicionalmente!
    Joel

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